Teté é exonerada da presidência da Embratur

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Teté poderá ser a indicada pelo MDB (Youtube)

Jantar teria sido o motivo da exoneração
(Youtube)

A presidente da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), a ex-deputada e rondonopolitana Teté Bezerra (MDB-MT) foi exonerada ontem do cargo, por determinação direta de Jair Bolsonaro.
Bolsonaro comentou a saída de Teté da Embratur, por meio de uma live ontem no Facebook, assinalando que a exoneração se deu por conta de que Teté Bezerra planejava organizar um jantar ao custo de R$ 290 mil, que seria pago com recursos do órgão federal.
Na live, JB enfatizou que: “Chegou ao meu conhecimento, ontem (27), de que a presidente da Embratur estaria patrocinando um jantar. Acho que Alceu Valença iria cantar. Preço? R$ 290 mil. Entramos em contato com o ministro do Turismo (Marcelo Antônio) e falei para simplesmente cancelar. Tendo em vista também o tamanho do descalabro, que cancelasse também a função da responsável da Embratur, que foi exonerada hoje”.
Bolsonaro foi mais além na sua colocação, classificando a intenção da ex-deputada como um “escracho” contra o povo brasileiro: “Não dá para admitir passivamente um gasto dessa ordem. Isso é um escracho, um deboche para o brasileiro que está cansado de pagar impostos e quase ser extorquido e não ter contraprestação de serviços. Agora é página virada”, dando a entender de que a exonerada seria contraproducente na função.
O outro lado
Comunicado da assessoria de imprensa da Embratur, alega que Teté teria pedido demissão do cargo, ontem, por meio de carta endereçada ao ministro do Turismo.
Segundo o blog do Tales Faria, do UOL, a mato-grossense foi surpreendida nos últimos dias com demissões de pessoas da sua equipe, sem que fosse previamente informada.
Diante desse fato que a teria desagradado, teria pedido sua exoneração da presidência da Embratur.
Nomeação
Teté é casada com deputado federal licenciado Carlos Bezerra (MDB-MT), que também preside o partido no Estado, e havia sido nomeada no cargo – por articulação do marido – em maio do ano passado, no governo de Michel Temer (MDB), com o qual Carlos Bezerra é “carne e unha”.

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