Tirando o sono

Fábrica de Rondonópolis teria sido moeda de troca (Foto: IstoÉ)

Fábrica de Rondonópolis teria sido moeda de troca
(Foto: IstoÉ)

A deflagração da Operação “Rock City” na quarta-feira desta semana, pela Polícia Federal (PF), relacionada a propinas pagas pelo Grupo Petrópolis, disfarçadas como doações a campanhas eleitorais de 2008 a 2014 num total de R$ 120 milhões, deve estar tirando o sono de muita “gente boa” de Mato Grosso, principalmente de Rondonópolis, devido aos desmembramentos que podem acontecer.
Mandados de prisão
A 62ª fase da Operação Lava-Jato, está cumprindo 39 mandados de prisão expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba, em 15 cidades brasileiras ((Boituva, Fernandópolis, Itu, Vinhedo, Piracicaba, Jacareí, Porto Feliz, Santa Fé do Sul, Santana do Parnaíba e São Paulo, em SP; Cuiabá (MT); Cassilândia (MS); Petrópolis e Duque de Caxias, no RJ; e em Belo Horizonte (MG), tendo por destaque, por enquanto, a detenção de Walter Faria, presidente do grupo cervejeiro que repassava as propinas aos políticos através da Odebrecht.
Os repasses às campanhas, se davam pelo sofisticado sistema dólar-cabo, que driblava os órgãos de controle financeiro, permitindo a movimentação de recursos no Brasil e em outros países e a prática de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta de instituição financeira, por meio de uma rede de doleiros.
Unidade Rondonópolis
No dia 17 de dezembro de 2016, o Blog Estela Boranga comenta veiculou a matéria da Revista Isto É, sobre a construção de fábricas da Cervejaria Petrópolis em Rondonópolis (MT), na Bahia e em Pernambuco, cujas obras seriam moeda de troca para o pagamento de propina a políticos.
Foi citada na matéria do blog, que com a delação, além de políticos estaduais nomes também de Rondonópolis poderiam estar na lista de propinados, já que a única unidade fabril do grupo cervejeiro em Mato Grosso, está sediada no município.

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