Transporte coletivo: usuários são penalizados pela falta de solução 

Rondonópolis poderia adotar também a medida (Ilustrativa/ MeuTransporte)

Trabalhadores são os mais prejudicados
(MeuTransporte)

A situação indefinida do transporte coletivo urbano em Rondonópolis, tem causado transtornos aos usuários e principalmente aos trabalhadores que usam esse tipo de transporte para se deslocarem de suas casas até seus empregos e vice-versa, sem que até agora uma solução tenha sido encontrada para resolver a questão.
Com o contrato vencido há mais de quatro anos e não renovado, a empresa Cidade de Pedra que detinha a concessão está, praticamente, “fazendo um favor” ao município, em razão de que várias concorrências públicas foram promovidas para a contratação de nova empresa mas não registraram interessados.
Isso, provavelmente, porque empresas do setor hesitam em participar do processo licitatório, pelo edital exigir, dentre outros itens, que parte da frota seja composta de veículos novos, com escadas de acesso para cadeirantes – com elevação por sistema eletro-hidráulico- e ar-condicionado, apesar do retorno financeiro com a concessão ser altamente compensatório.
No meio disso tudo, quem “paga o pato”, são os usuários que se sujeitam a atrasos dos coletivos, sobretudo nos horários das manhãs e do início das tardes, quando tem de retornar para seus empregos, em decorrência de que a empresa acumulou várias linhas, que antes eram servidas por coletivo para cada uma, que hoje percorrem duas ou três, como é o caso das linhas Jardim das Flores e Nossa Senhora do Amparo, dentre outras.
Urge uma tomada de posição eficaz para o problema, por parte dos vereadores e da Prefeitura, que já se reuniram várias vezes, como por exemplo a constituição de uma empresa municipal pública, para dar solução definitiva a esse transtorno que se repete todo ano.

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