Transporte escolar: impasse não pode prejudicar os alunos
Na semana passada, um impasse foi gerado quanto ao transporte escolar do município, relacionado, segundo o vereador e presidente da Câmara Municipal Rodrigo da Zaeli (PSDB) a atrasos no pagamento à empresa Cooperativa de Transportes de Mato Grosso – Cootermat, prestadora dos serviços.
A empresa havia passado ao legislador que os veículos que atendem 25 linhas distribuídas entre a zona rural e urbana, sob um contrato total de R$ 235 mil reais/mês, estavam parados no pátio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), por não ter recursos para abastecimento devido ao não recebimento dos valores, que não estaria atrasado desde novembro de 2017.
“Há coisas que são aceitáveis e até dá para esperar. Mas deixar os alunos sem aula, é um absurdo. É um problema que se repete e está demorando para ser solucionado. Quem paga o preço são as crianças, que perde o dia de aula. A pergunta é: quem vai reaver os dias parados, porque os professores estão nas unidades para lecionarem para os que conseguiram chegar à escola, ou seja, terão o dia pago? Se for repor, o município terá que pagar duas vezes pelo serviço? O prefeito tem que pagar a Cooperativa em dia e, se está descontente com o contrato, como ele mesmo diz, que reveja e contrate uma outra empresa. O que não pode é permitir que as crianças percam aula”, concluiu.
O outro lado
Hoje (19), a Semed informou que o transporte escolar está normatizado, destacando que não deve à Cooperativa de Transporte de Mato Grosso (Cootermat) – que administra cerca de 40 ônibus – e tem pago mensalmente, um valor aproximado de R$ 20 mil, por veículo.
Por sua vez, prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) adiantou através da Assessoria de Comunicação da Prefeitura, que para reduzir os custos, já foi enviado para Câmara Municipal um projeto, solicitando um crédito suplementar, que visa a compra de mais 30 ônibus.
O projeto, disse ele, “infelizmente ainda não entrou em pauta de votação. Se conseguimos comprar esses novos veículos, a Prefeitura vai poder usar esse recurso que arca com os aluguéis dos ônibus para investir na qualidade da Educação da Rede Municipal de Ensino”, destacou o prefeito.
De alguma forma, esse impasse tem que acabar, para que os alunos não continuem sendo prejudicados!