Trocando seis por meia dúzia

Farinha do mesmo saco (Reprodução/Facebook)

Na mesma linha de seu antecessor
(Reprodução/Facebook)

Em termos de Congresso Nacional, as “capivaras” que respondem na Justiça não são empecilhos para que suplentes substituam a titulares, afastados igualmente por ter contas a ajustar com a Justiça.
É o caso do ex-deputado federal e ex-prefeito de Mogi das Cruzes (SP) Junji Abe (PSD-SP) primeiro suplente de Paulo Maluf (PP-SP).
Abe foi convocado ontem pelo presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para substituir Paulo Maluf que cumpre pena de reclusão de sete anos e nove meses no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, desde o dia 22 de dezembro do ano passado, pelo crime de lavagem de dinheiro que envolveu a quantia de US$ 170 milhões.
Capivaras
Ainda indeciso se aceita ou não, Junji Abe possui em sua ficha suja condenação em segunda instância por improbidade administrativa e diversos processos em que é réu, incluindo ações sobre superfaturamento e corrupção, quando foi prefeito por duas vezes de Mogi das Cruzes, no período de 2001 a 2008.
Desde que entrou na política, Abe foi alvo de dezenas de ações por improbidade administrativa (ao todo, 11 processos), com acusações que vão de material com a data de validade vencida em postos de saúde até superfaturamento em contratos e corrupção.
E desde 2014, o primeiro suplente de Maluf está com os bens bloqueados pela Justiça, acusado pelo Ministério Público de São Paulo de ter superfaturado contratos com empresas de alimentação, em 2008.

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