UPA implanta classificação de risco para priorizar atendimento

UPA III terá ampliação dos atendimentos (Wheverton Barros)

UPA III terá ampliação dos atendimentos
(Wheverton Barros)

Com objetivo de identificar os pacientes prioritários e agilizar o atendimento das equipes de enfermagem e médica, a Unidade de Pronto Atendimento de Rondonópolis (UPA III), implantou – a partir do dia 1º deste mês – o sistema de classificação de risco.
A ferramenta de trabalho que será utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, avaliará a gravidade clínica do paciente, potencial de risco, agravos à saúde e grau de sofrimento. A prioridade é definida, conforme a cor da pulseira que será colocada em cada usuário, após avaliação.
Serão utilizados protocolos de atendimento para tornar o trabalho mais sistemático, aumentando a agilidade e a segurança nos serviços, reduzindo a mortalidade, além de oferecer respaldos legais aos profissionais.
A identificação é necessária e precisa ser cumprida para que a UPA seja habilitada para receber recursos federais, conforme exige o Ministério da Saúde. O atendimento não recusa pacientes, porém dá prioridade à quem mais necessita de intervenção médica com mais urgência, respeitando o risco.
Conforme a diretora Vânia Scapini, o sistema identificará não só o paciente como as salas de atendimento, mudando todo o sistema atual de recebimento dos usuários. “Precisamos adequar, pois o sistema nos trará melhor gestão, nos dará indicadores importantes para visualizar nosso fluxo de pacientes dentro do que propõe o programa”, destaca a diretora.
Vânia ainda aponta que a unidade é o gargalo do município. Porém, ele é indicado para urgências e emergências e não para tratamento de doenças crônicas sensíveis à atenção básica, que devem receber atenção nas unidades de saúde dos bairros.
“A cultura de nossa cidade é o pronto atendimento, antes mesmo de procurar a unidade básica de saúde. Somos referência de atendimento para pacientes de 18 municípios e ainda alguns outros de Estados vizinhos, que devido a distância acabam chegando aos nossos cuidados. Desta forma, é imprevisível avaliar o que vamos enfrentar a cada dia”, revela Vânia.
Desde o início do ano, a UPA III está juntando a documentação para credenciamento junto ao Ministério da Saúde (MS), pois até o momento está sendo custeados com recursos próprios. Conforme a diretora,  também está sendo elaborado protocolo, para receber mais recursos federais.
Estrutura
A estrutura hospitalar do município atende através do Hospital Municipal, UPA adulto e Infantil e conta com 11 médicos, atendendo diariamente 24 horas por dia – sendo seis na unidade adulta e cinco na infantil -, nas áreas de  clínica e de cirurgia gerais, ortopedia, cirurgia pediátrica e pediatria.
Mensalmente cerca de 30 mil atendimentos são realizados na UPA III, numa média de mil por dia. Conforme relatório do mês de maio, por exemplo, o atendimento adulto registrou mais de 11 mil pessoas atendidas e realizou mais de 9,6 mil procedimentos. Já o pronto atendimento infantil realizou mais de 5.6 mil consultas e 3,9 mil atendimentos.
Para proporcionar mais conforto aos pacientes, ainda neste mês de junho a direção da Unidade de Pronto Atendimento pretende abrir a outra ala do prédio – na rua Barão do Rio Branco – para atendimento exclusivo às áreas de de ortopedia e traumatologia.
“Nossa estrutura é restrita. Precisamos retomar parte da antiga estrutura do Hospital Municipal que está desativada, e assim ampliar nossa capacidade de acolhimento. Essa situação limitada, vem se arrastando há anos. O Prefeito Zé Carlos do Pátio esteve visitando as unidades e já anunciou reformas e melhorias, para que possamos ampliar o atendimento à população”, resumiu Vânia Scapini.

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