Vídeo mostra “gato” da Energisa para lesar consumidores

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Rolos seriam feitos pelos próprios funcionários (Ilustrativo/Nathália Vitorino)

Rolos seriam feitos pelos próprios funcionários
(Ilustrativo/Nathália Vitorino)

A propósito do assunto quanto a instalação de CPI pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso, veiculado em matéria do blog ontem (8) para averiguar denúncias  de supostos serviços ilícitos cometidos pela concessionária de energia elétrica Energisa – que atua em vários estados brasileiros – reproduzimos o vídeo abaixo, que foi feito na capital da Paraíba, João Pessoa, ainda em 2013, em que um funcionário da empresa (à época) mostra como é feito um dos “rolos” para originar multas fictícias e indevidas, aos consumidores.
“Modus operandi”
Segundo o funcionário denunciante, Sidney Sandrinni, as manipulações lesivas foram consequência de metas de produtividade – de 3 a 5 por dia -estabelecidas sob pressão da empresa às equipes de serviços e que a implantação do ‘gato’ seria feita, na maior parte das vezes, quando funcionários da empresa trocavam medidores analógicos por digitais, em que era implantado um fio de cor preta para o desvio criminoso.
Na sequência, os consumidores assinavam, sem saber, um termo em que assumiam a autoria do “gato”, sob a explicação de que se tratava de simples comprovação do serviço executado.
Levando-se em conta o ano da denúncia e a concessão da Energisa em vários estados, se levanta a suspeita de que esse “modus operandi” pode ainda estar sendo praticado, lesando os consumidores e enriquecendo cada vez mais a empresa, ano após ano.
Em julho deste ano, várias residências de Rondonópolis, inclusive a minha, receberam a visita de técnicos da empresa, que quando perguntados porque estavam mexendo no padrão – que foi trocado -, responderam que era atividade de rotina.
O resultado desta “visita”, pelo menos no meu caso, foi uma conta, em agosto, com valores bem acima do que eu havia pago em julho e que não se enquadrava na média das conta mensais, até porque eu procuro racionalizar, ao máximo, a utilização de energia.
Urge que o Ministério Público Estadual de Mato Grosso entre na questão, como assim o fez o MPE da Paraíba, de modo a interromper esse suposto “assalto” que estaria obrigando o consumidor a pagar por “gato” que não praticou ou mesmo por energia que não consumiu e que responsabilize a concessionária em caso de constatação de má-fé e de outros graves crimes que o caso requeira, bem como a devolução dos valores pagos a mais.
Devidamente, corrigidos!
Veja o vídeo

https://www.facebook.com/Cuiaba10/videos/1441659002654359/

 

 

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