Voltou com “uma quente e duas fervendo” no lombo

Voltou de mãos abanando (Ueslei Marcelino/Reuters

Voltou rapidinho no próprio “rastro”
(Ueslei Marcelino/Reuters

No final do mês de setembro, o ministro do Meio Ambiente do governo Jair Bolsonaro, Ricardo Salles, esteve no ministério homônimo alemão, tentando, em êxito, destravar a suspensão dos R$ 155 milhões do Fundo Amazônia, após seu chefe ter recusado, publicamente, os recursos destinados pela Alemanha para a preservação das florestas brasileiras.
A ministra alemã titular da pasta, Svenja Schulze, segundo o jornal Faz  daquele país, suspendeu o fundo porque tem “um pé atrás” no tocante à política do atual governo em relação ao desmatamento florestal e, principalmente, pela resposta de Bolsonaro, quando do anúncio dos recursos, de que não precisava “disso” e que melhor seria se a Alemanha “pegasse essa grana” para reflorestar seu próprio território.
O argumento de Salles, de que seu chefe imediato havia falado por falar e que não se devia misturar política com questões técnicas, não convenceu a ministra.
Salles, sem vergonha alguma na cara por ter endossado as palavras (ou seriam ofensas?) de seu chefe, de que é o Brasil quem decide como e onde alocar recursos de fora para defender o bioma, solicitou a Svenja Schulze, que os recursos fossem renegociados, mas como era mas do que evidente, levou um sonoro não na cara.

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