A “cobra vai fumar”

Foto: Internet

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Utilizando o famoso lema da gloriosa Força Expedicionária Brasileira (FEB), usado na 2ª Guerra Mundial, me refiro ao que o atual prefeito de Rondonópolis e candidato à reeleição , Percival Santos Muniz (PPS), terá pela frente na Sabatina do Sispmur, em que será interpelado pelos servidores públicos, no dia 21 deste mês, como os demais outros três candidatos ao cargo.

Deixando de lado várias questões relativas ao funcionalismo, como eleições e assuntos afetos ao Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Rondonópolis (Impro) e incorreções que constam nos textos de Planos de Cargos, Salários e Vencimentos (PCCVs) de várias categorias, tem um assunto que ele, mesmo com sua característica e costumeira “bagrice ensaboada”, vai ter que “rebolar” para responder: o da reposição salarial de 19%, que se arrasta há anos e que foi prometida de ser cumprida, durante sua campanha na eleição passada, em encontro com os servidores, conforme discurso eleitoreiro gravado em vídeo existente, o qual o blog Estela Boranga comenta já postou em matéria de edição anterior e que possui cópia.

Prepara o “pelo” Percival, porque – com certeza – a “chapa vai esquentar” pro seu lado!

Trairagem

A destituição ontem da presidente eleita pelo voto popular, Dilma Vana Roussef, repercutiu por várias capitais brasileiras e outras cidades interioranas, com manifestações populares que começaram tão logo se encerrou a votação do impeachment, no Senado Federal.

A destituição, por obra e graça da trairagem do golpista Michel Temer (PMDB) em conluio com as forças e parlamentares reacionários, que não respeitaram os 54, 5 milhões de votos que Dilma Roussef teve nas urnas, nas eleições de 2014, também encontrou eco na imprensa internacional e em governos da América Latina, como a Bolívia e o Equador, que chamaram de volta seus embaixadores, numa clara alusão de não reconhecer o governo do golpista Michel Temer, como legítimo.

Haverá reação

Em seu discurso na tarde de ontem no Palácio da Alvorada, onde ainda permanecerá por 30 dias, Dilma Roussef destacou: “ Quando o presidente Lula foi eleito pela primeira vez, em 2003, chegamos ao governo cantando juntos, que ninguém devia ter medo de ser feliz. Por mais de 13 anos, realizamos com sucesso um projeto que promoveu a maior inclusão social e redução de desigualdades da história de nosso País.

Esta história não acaba assim. Estou certa que a interrupção deste processo pelo golpe de estado não é definitiva. Nós voltaremos. Voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil em que o povo é soberano.

Espero que saibamos nos unir em defesa de causas comuns a todos os progressistas, independentemente de filiação partidária ou posição política. Proponho que lutemos, todos juntos, contra o retrocesso, contra a agenda conservadora, contra a extinção de direitos, pela soberania nacional e pelo restabelecimento pleno da democracia”.

Foi um claro recado aos reacionários e golpistas, de que o “sapo” não será engolido como pensam eles.

Nem por ela e nem pelos brasileiros que a reelegeram.

Pagando mico

O mico, durante o processo de impeachment de Dilma Roussef, ficou por conta do senador mato-grossense José Antonio Medeiros (PSD), que ainda quando Dilma Roussef se defendia no Senado, na terça-feira, interrompeu – sem a devida licença do presidente da sessão, ministro Ricardo Lewandowski – o andamento dos trabalhos, para reclamar que não admitia que o advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, lhe instruísse nas respostas.

Medeiros levou um “pito” do ministro Lewandowski, que com classe, deixou claro que não havia sentido na colocação do senador, pois ele – que presidia a sessão – estava próximo de Dilma e Cardozo e não havia detectado nada, nesse sentido.

Medeiros parece ter deixado o cargo lhe subir à cabeça, além de que deve estar assimilando a rebeldia de Aécio Neves e a arrogância de Aloysio Nunes, ambos do PSDB, esquecendo-se de que está Senador por ter sido suplente de Pedro Taques, que deixou o Senado e a vaga, quando se elegeu governador de Mato Grosso.

Se Medeiros ambiciona galgar outros cargos daqui a dois anos, seria aconselhável que refreasse seus rompantes, que poderão estragar suas ambições políticas.

Creio que teria sido melhor se ele tivesse se lançado candidato a Prefeito de Rondonópolis e aprendesse o “caminho das pedras”. Ou seja, começando de baixo para cima.

Humildade, nunca é demais.

Fica a dica, senador!

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