Anvisa suspende vacinação de gestantes

(Ilustrativa/Shutterstock)

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Em Nota Técnica emitida ontem, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), recomendou a suspensão imediata do uso da vacina contra a covid-19, da AstraZeneca/Fiocruz em mulheres gestantes.
Na recomendação, a Anvisa cita é que a indicação da bula da vacina da AstraZeneca seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). Esta recomendação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas contra Covid em uso no país.
O uso off label de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina por gestantes, sem orientação médica.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Rondonópolis optou por interromper a vacinação de gestantes com o imunizante Oxford/AstraZeneca/Fiocruz após a suspensão pela Anvisa. A SMS aguarda agora o posicionamento oficial do Ministério da Saúde para outras definições.
Trombose
O Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro investigam o caso de uma mulher grávida que tomou a vacina da covid-19 Oxford/AstraZeneca/Fiocruz e desenvolveu quadro de trombose. A investigação, é sobre o histórico de saúde da paciente e se é possível estabelecer uma relação entre a aplicação da vacina e o efeito adverso.
A formação de coágulos como efeito colateral da vacina de Oxford foi incluída na bula do imunizante, mas é um evento adverso considerado muito raro.
Em nota, a AstraZeneca informou que “não tem comentários sobre o tema”, porque “não foram realizados estudos em mulheres grávidas.”
Quem vai responder por mais esta irresponsabilidade, cometida pelo Ministério da Saúde?
Da Redação com Anvisa/CNN

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