Barão do agro é apontado pela Abin como um dos “generais” de movimento extremista

Galvan é citado como um dos membros do seleto grupo (Reprodução/Aprosoja Brasil)

Galvan é citado como um dos membros do grupo extremista
(Reprodução/Aprosoja Brasil)

Em sua edição de hoje, o jornal O Globo divulgou dados de um relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que apontam o presidente da Aprosoja Brasil e produtor rural de Mato Grosso, Antonio Galvan, como um dos “generais” do Movimento Brasil Verde Amarelo; grupo que teria incitado atos os antidemocráticos do dia 8 de janeiro deste ano, em Brasília (DF).
Nos documentos sigilosos que O Globo teve acesso, consta que entre os articuladores dos atos intervencionistas, está um grupo formado por produtores rurais, que tem à disposição “recursos econômicos para financiar transporte de manifestantes e ações extremistas”, como os que ocorreram durante a invasão dos Três Poderes, na Capital Federal.
Ainda no material a que O Globo teve acesso, a Abin detalha a atuação do movimento, apontando que os integrantes “lideraram”, inclusive, os bloqueios de caminhoneiros em novembro de 2022, em Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Roraima.
Galvan, que foi candidato pelo PTB ao Senado em Mato Grosso, teria, conforme O Globo, usado a presidência da entidade ruralista nacional que preside para articular os atos antidemocráticos que questionavam a vitória do presidente Lula (PT) na eleição do ano passado.
O produtor rural, que reside no município de Vera, chegou a ser alvo de um inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente apoiar atos golpistas e já foi alvo de mandado de busca e apreensão, em 2021.
Ao ser intimado para prestar depoimento à Polícia Federal, ele compareceu à sede da corporação em cima de um trator e cercado de manifestantes.
Da Redação com Mídia News

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