Bolsonaro, Eduardo, Flávio e 6 aliados se tornam réus por atacar eleições

A investigação se refere a condutas antes, durante e depois do processo eleitoral (Arquivo/Agência Brasil)

A investigação se refere a condutas antes, durante e depois do processo eleitoral
(Arquivo/Agência Brasil)

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves aceitou, ontem (14), duas denúncias do Partido dos Trabalhadores (PT) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros oito aliados. Os réus são suspeitos de, em conjunto, utilizar as redes sociais para desacreditar o sistema eleitoral brasileiro.
Além de Bolsonaro, se tornaram réus o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF), os deputados eleitos Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG), o senador eleito Magno Malta (PL-ES) e o candidato derrotado à Vice-Presidência da República Braga Netto (PL-MG).
A apuração cita suposta prática de uso indevido dos meios de comunicação social e abuso de poder político. A investigação se refere a condutas antes, durante e depois do processo eleitoral para emitir aos eleitores o sentimento de insegurança e descrença no sistema e, por consequência, atentando contra a existência do próprio Estado Democrático de Direito.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) também apura a conduta de Bolsonaro ao atacar urnas – neste caso, especificamente as declarações dadas em encontro com embaixadores no Palácio da Alvorada, pouco antes do primeiro turno.
Em outra frente, Bolsonaro e Braga Netto serão investigados também por suposta prática de abuso de poder político e econômico.
Neste caso, a coligação de Lula cita como possíveis medidas irregulares:
– a antecipação da transferência do benefício do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás;
– o aumento do número de famílias beneficiadas pelo Auxílio Brasil;
– a antecipação de pagamento de auxílio a caminhoneiros e taxistas;
– e o programa de negociação de dívidas com a Caixa Econômica Federal, entre outros.
Segundo o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, as duas ações preenchem os requisitos jurídicos para serem admitidas e os acusado têm até cinco dias para apresentarem seus argumentos, contra as acusações descritas nas duas ações.
Fonte: Diego Ferron/IstoÉ Dinheiro

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