Chovendo no molhado

Prefeito pediu a intercessão da "Musa do Veneno" (Gcom)

Prefeito pediu a intercessão da “Musa do Veneno”
(Gcom)

Após o evento sobre a implantação de tecnologia 5G Standalone e seus impactos na produção agrícola do país, realizado em Rondonópolis ainda no dia 11 deste mês e promovido pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMA-MT) e a Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (AMPA), o prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio (SD), aproveitando a participação da ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, pediu apoio no envio, pelo Ministério da Saúde, de vacinas contra o coronavírus para Mato Grosso, e, por conseguinte, para nosso município.
O pedido pela intervenção da ministra, segundo o gestor municipal, apesar de não ser da alçada da Pasta comandada por ela, se deveu ao fato de que quando da decretação de lockdown em Rondonópolis, Tereza Cristina ligou várias vezes para ele, pedindo que abrisse a cidade, porque o fechamento atrapalharia o país, no que foi atendida.
Até aonde lhe cabia, Zé Carlos cumpriu com suas funções na busca de “socorro” para o Estado e para o município, na questão de contar com doses suficientes de vacinas, para imunizar toda a população mato-grossense.
Já pelo lado da ministra, não se sabe se ela realmente “moverá uma palha” para isso, já que suas ações na Câmara dos Deputados, liderando a Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), mais conhecida como Bancada Ruralista, sempre foram no sentido de buscar a liberação de agrotóxicos (em sua maioria moderados a extremamente nocivos à saúde humana), como realmente aconteceu depois que assumiu o ministério, que hoje somam 599 produtos, desde o ano passado até o presente momento.
Tereza Cristina (DEM-MS), era conhecida ainda na Câmara dos Deputados como a “Musa do Veneno”, dada a sua defesa intransigente pelo uso desses produtos.
Tanto que ao ser convidada por Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no início de novembro de 2018, antecipou que os agrotóxicos teriam “muito espaço” em sua gestão.

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