Na ata do dia 24, Beto estava como 2º vice-presidente

Ata da reunião não valeu nada

O dito popular “comeu barriga”, que significa bobear ou ficar para trás, se aplica muito bem à bobeada histórica que a chapa “ Rondonópolis, um novo tempo” encabeçada pelo vereador Hélio Pichioni (PR) – em seu quinto mandato – deu, em relação à permanência do acordo, no início da semana, para que com 16 dos 21 votos, fosse eleito presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis, ontem.
Uma reviravolta de última hora, possibilitou que o vereador Rodrigo Lugli – Rodrigo da Zaeli (PSDB) – em seu segundo mandato, fosse o eleito para comandar a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Rondonópolis, no biênio 2017/2018.
Mesmo tendo sido feita uma ata manuscrita, com os 16 vereadores se comprometendo a votar em Helio Pichioni, a chapa liderada pelo candidato da oposição Rodrigo da Zaeli, com apoio do vereador Roni Magnani, do presidente estadual do PSL, Biliu Castilho, do ex-vereador e ex-presidente do Legislativo, Lourisvaldo Manoel de Oliveira – Fulô (PMDB)  e do jornalista Ricardo Costa (ligados ao ex-prefeito Percival Santos Muniz)– cooptasse os vereadores Beto do Amendoim e João Moto-Taxi (PSL), fazendo com que mudassem de lado e tornassem possível a eleição de Rodrigo da Zaeli.
Faltou precaução e malícia à chapa liderada por Pichioni e a seus apoiadores, já que costumeiramente os vereadores são assediados até no último momento, para que com seu voto decidam a eleição para presidente do Legislativo.
Na noite de sábado (31), Beto do Amendoim e João Moto-Taxi, foram “guardados” em um rancho na Gleba Rio Vermelho, onde estavam os demais vereadores que apoiavam a chapa de Rodrigo da Zaeli, para que na manhã de ontem confirmassem a “pulada de barco”.
Igualmente, os apoiadores de Pichioni bobearam em relação à ata manuscrita, que deveria ter sido registrada em Cartório, para que legalmente se pudesse tomar providências.
Guardanapo famoso
Esqueceram-se do que, segundo os comentários à época, fez o atual senador Wellington Fagundes (PR) anos atrás, quando ganhou a vaga a deputado federal, na coligação que ele e Augustinho Freitas (PTB) estavam, para disputar a Câmara Federal.
Naquela ocasião, conforme ventilado, Augustinho teria assinado a desistência da vaga em favor de Wellington, em um guardanapo de papel, quando estavam em um restaurante. Depois, quis questionar a desistência, mas Wellington teria se valido do guardanapo assinado por ele, acabando por  ficar com a vaga e sendo reeleito deputado federal.
Portanto, no caso da Mesa Diretora da Câmara de Rondonópolis, “dormiram no ponto” e agora  “não adianta chorar, por sobre o leite derramado”.

2 thoughts on ““Comeram barriga”

  1. Esse tal de Percival, nunca deveria ser prefeito de ROO. Mas dizem que o povo tem o governo,
    que merece. Percival não vale um piqui roído. Sempre votei no Zé Carlos do Pátio e confio nele como pessoa e como governo. Sei que não vão deixa-lo em paz, mas ele é determinado e honesto.

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