Debandada geral

Plenário do Senado, sem nenhuma "viva alma" (Foto: Fábio Góis/Congresso em Foco)

Plenário do Senado, sem nenhuma “viva alma”
(Foto: Fábio Góis/Congresso em Foco)

A divulgação ontem da “lista de Fachin”, que envolve nove ministros do governo, 12 governadores, 42 deputados e 29 senadores que passaram a responder inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento em crimes identificados na Operação Lava Jato, provocou uma debandada de parlamentares e encerrou as votações de projetos importantes no Congresso, conforme as pautas da tarde, segundo o site Congresso em Foco.
Câmara
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que está na lista, suspendeu a votação do projeto que define critérios para a renegociação das dívidas dos Estados e não conseguiu reabrir a sessão. Antes da divulgação da lista de processados pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, haviam 446 deputados em plenário. A sessão foi encerrada para verificação de quórum a pedido de deputados da oposição e poucos minutos depois não pode ser reaberta porque só 260 parlamentares registraram presença.
Senado
No Senado houve o mesmo esvaziamento, que ocorreu na Câmara. O presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que também compõe a lista, deixou o plenário logo depois que foi aprovada a nova lei da Imigração, em substituição à Lei do Estrangeiro. Abordado por repórteres, o peemedebista se limitou a dizer que não estava sabendo da divulgação da lista.
Aproveitando a “paúra” provocada pela divulgação da lista do ministro Fachin, os parlamentares anteciparam o começo dos feriados e adiaram para a próxima semana, qualquer atividade no Congresso.
Com Congresso em Foco

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