Blairo é citado como “Caldo”, por Marcelo Odebrecht

Blairo é o "Caldo" na delação de Odebrecht (Foto: Repórter Cuiabá)

Blairo é o “Caldo”, na delação de Odebrecht
(Foto: Repórter Cuiabá)

Pela divulgação da lista da Operação Lava Jato ontem, que contem nomes de políticos conhecidos que passam a ser investigados e a responder inquéritos, conforme autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, foi possível se tomar conhecimento de que  o senador licenciado e atual ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi (PP-MT), foi citado no depoimento de Marcelo Odebrecht, pelo codinome de “Caldo” e que teria recebido R$ 12 milhões – para custeio de sua campanha à reeleição ao governo de Mato Grosso, em 2006 – repassados a Eder Moraes seu ex-secretário e homem forte do esquema de propinas.
Abastecimento
A caixa da campanha à reeleição de Blairo Maggi, teria sido abastecida com 12 milhões de reais, pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, responsável pelo pagamento de propinas a políticos.
As delações apontam que a Odebrecht tinha créditos a receber em Mato Grosso, mas que apesar das dívidas serem reconhecidas pela Justiça, não eram quitadas pelo quadro financeiro do Estado, que estaria no “vermelho”.
A Odebrecht, então, criou uma comissão especial para facilitar o recebimento destes créditos por meio de repasses da União. Para isso, precisava contar com apoio dos agentes públicos nos estados.
Foi então, que entrou a figura de Eder Moraes no esquema. Ele passou a exigir propina da empreiteira para facilitar o pagamento. A propina foi repassada como contribuição de campanha.
Pleno conhecimento
“Também quanto ao Estado do Mato Grosso, menciona-se que Éder de Moraes Dias, agente público estadual, teria solicitado pagamento de vantagem indevida, a fim de propiciar o recebimento dos créditos em valores que seriam repassados, a pretexto de contribuição eleitoral, em favor da campanha de reeleição do então Governador do Estado do Mato Grosso, Blairo Maggi. O solicitante, inclusive, teria mencionado que o pedido era de conhecimento do então Governador, surgindo o repasse de R$ 12.000.000,00”, narra o inquérito.
Da redação com informações Folhamax

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

f