E os gastos públicos?

Blindagem tem alto custo e manutenção cara (Ilustrativa/Widmen)

Blindagem tem alto custo e manutenção cara
(Ilustrativa/Widmen)

A austeridade com os gastos públicos propalada pelo futuro governo, parece ficar apenas no discurso populista já que o governo golpista de Temer – em mais uma demonstração de puxa-saquismo – anunciou a compra de 30 carros (sendo 12 deles, blindados), para servirem às escoltas de Jair Bolsonaro e de seu vice, Hamilton Mourão, a partir de janeiro de 2019.
Segundo edital publicado no Diário Oficial da União (DOU) do dia 08 deste mês, a aquisição dos veículos pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, custará aos cofres públicos R$ 5,6 milhões, em pregão eletrônico a ser realizado amanhã, dia 21.
Os veículos, do tipo executivo e com características de escolta e policial, são diferenciados por níveis de blindagem – para resistirem a balas de fuzil, tiros de submetralhadores e pistolas 9 milímetros – e ficarão à disposição de Bolsonaro em Brasília e também em outros estados, para sua segurança em caso de viagens.
Segundo o atual ministro-chefe do GSI, general Sérgio Westphalen Etchegoyen, a aquisição desse número de carros blindados, se deve à preocupação em relação à segurança de Bolsonaro, aumentada com o atentado sofrido por ele em Juiz de Fora (MG), no dia 06 de setembro deste ano, durante a campanha presidencial.
Conforme revistas especializadas, com custo estimado entre R$ 45 a 55 mil por unidade, além do preço normal do veículo – geralmente acima de R$120 mil-, o carro blindado começa a dar certos gastos maiores, após determinado tempo de uso.
Adivinhem para quem vai sobrar a conta?

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