Falhas não devem impedir diplomação de Bolsonaro

Técnicos do TSE apontaram falhas na prestação de contas

Técnicos apontaram falhas na prestação de contas

As falhas na prestação de contas da campanha de Jair Bolsonaro, detectadas pela equipe técnica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram contestadas por seus advogados ontem, através de documento de esclarecimento enviado àquela Corte.
No texto, os advogados culpam o sistema do TSE pelo atraso na prestação de contas e afirmam que devolverão, o que for considerado irregular para a defesa, o sistema do TSE “demorou a processar os dados” em razão “da quantidade de lançamentos, com o detalhamento dos dados dos doadores”, argumentando, conforme reportagem do portal UOL, que diversos chamados foram abertos pelos prestadores de contas devido a erros semelhantes do sistema. “Diante de tal fato, de conhecimento público, bem como de amplo conhecimento do setor técnico de contas dessa Corte, essa irregularidade deve ser afastada”, escreve a defesa.
A equipe técnica do TSE havia pedido explicações sobre 23 pontos – entre eles 17 irregularidades, como falta de documentos comprobatórios, por exemplo – do documento entregue pela equipe de Bolsonaro, no dia 9 de novembro.
Entre eles, estava o descumprimento de prazos para informe à Justiça Eleitoral de receitas e gastos, inconsistências entre dados informados pela campanha e aqueles registrados em órgãos oficiais, além de recebimento de doações de fontes vedadas.
Com a resposta da campanha, a área técnica do TSE elaborará um parecer final que deverá embasar o voto de Barroso, relator da prestação de contas de Bolsonaro. As contas serão, posteriormente, julgadas pelos sete ministros do tribunal.
A aprovação parcial ou rejeição das contas não impedem, necessariamente, a diplomação do candidato eleito.
O julgamento final das contas de Bolsonaro, acontecerá no plenário da Corte eleitoral e caberá aos sete ministros se manifestarem.
Foi-se o tempo, em que a Justiça estava se adequando aos anseios e necessidades da população.
Alguém duvida, de que ele não será empossado dia 1º de janeiro de 2019?
Da Redação com Brasil 247

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

f