E os idosos “ficaram a ver navios”, de novo!

(Portaldarmc)

(Ilustrativa)

Hoje pela manhã, DEVERIA ter sido vacinado contra o vírus H1N1 (gripe Influenza) mais um contingente de idosos, de um total de 20 mil pessoas, conforme anunciado pela Secretaria Municipal de Saúde de Rondonópolis.
Dizemos DEVERIA, porque na realidade foram distribuídas 150 vacinas para cada Unidade Básica de Saúde (UBS), de um total de 8.550 doses, recebidas esta semana, que acabaram rapidamente, como aconteceu na primeira etapa de vacinação (que disponibilizou somente 9.500 doses a esse grupo e aos profissionais de Saúde, que juntos totalizam 26 mil pessoas) realizada no sábado passado, deixando muitos idosos sem a devida imunização.
Salientamos ainda, que muitos profissionais de Saúde que estão na “linha de frente” no combate à pandemia de coronavírus em Rondonópolis, não receberam a propalada imunização.
Somando as doses enviadas até agora, a “conta-gotas”, pelo Ministério da Saúde, se chega a um total de 18.050 doses, que DEVERIAM imunizar um número considerável de idosos, uma vez que têm seu sistema imunológico enfraquecido pela idade, de forma natural, além de em casos distintos serem portadores de doenças respiratórias, ser hipertensos e também diabéticos.
Mas parece, estranhamente, que isso não está acontecendo.
Citamos o verificado no Posto de Saúde Monte Líbano na manhã de hoje, que apesar da fila considerável de idosos que aguardava pela vacina, que começaria a partir das 07 horas, foi comunicado 10 minutos antes, que somente 50 pessoas seriam imunizadas.
Isso porque, segundo o blog apurou junto à enfermeira-chefe da unidade, Jaqueline Castro, que das 150 doses destinadas ao PSF, 100 haviam sido utilizadas na vacinação de idosos e portadores de necessidades especiais que se encontram acamados em suas residências, o que nos causou estranheza pela revelação feita “em cima da hora”.
Deixando as dúvidas de lado, urge que a Prefeitura adquira as doses faltantes para esse grupo de risco, antes que o H1N1 comece a fazer vítimas em dominó, com a devida cobrança pelos vereadores que poderão autorizar a liberação de recursos de contas variadas, para este fim de extremíssima necessidade.

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