Entidades debatem preservação de nascentes e recursos hídricos

Reunião pontuou assuntos importantes

Reunião pontuou assuntos importantes

A Coordenação de Defesa Civil de Rondonópolis, se reuniu na manhã desta sexta-feira (13) com várias entidades ambientais OSCs – (Organização da Sociedade Civil) para abrir o debate sobre a preservação das nascentes e recursos hídricos de Rondonópolis e região, onde muitos deles estão secando
A preocupação dos ambientalistas se justifica no fato de que muitos estudos e levantamentos já foram efetuados, mas o problema com algumas nascentes continua, inclusive com registros de secamento e quase morte de algumas delas. Porém, eles estão trabalhando para encontrar mecanismos que propiciem segurança hídrica às mais de 100 nascentes e recurso hídricos locais mapeados e catalogados.
Seca prolongada
A estiagem prolongada dos últimos meses pode ser um dos fatores do secamento de algumas nascentes, mas um trabalho de preservação permanente mais efetivo, como o cercamento e arborização do entorno das mesmas, conservação e manutenção, aliadas às outras técnicas de preservação e manutenção precisam ser realizadas com muita urgência.
Um trabalho de mapeamento com indicadores de grau de poluição e comprometimento de cada nascente precisa ser realizado com urgência. O bom disso tudo, é que o referido mapeamento georreferenciado de localização já existe, então é só colocar em prática as ações efetivas necessárias.
O grupo definiu que vai procurar envolver mais entidades e organismos públicos como, a Prefeitura Municipal com as suas secretarias afins, como: de Meio Ambiente e Agricultura, e até a Secretaria Municipal de Educação, num projeto de médio e longo prazo, envolvendo a educação ambiental infantil. “Se nós ensinarmos e conscientizarmos as crianças a preservar o meio ambiente agora, no futuro elas mesmas serão as beneficiadas com as ações preservacionistas de agora”, disse João Mototáxi, Coordenador da Defesa Civil.
Durante a reunião, ficou evidenciado que vários estudos com mapeamento e o georreferenciamento das nascentes no âmbito do município, já foram efetuados. Muitas ações já foram realizadas, mas ainda assim, as nascentes continuam secando.
Então o grupo decidiu que vai partir para ação propriamente dita e vai procurar envolver a sociedade nessa discussão, para que os objetivos determinados sejam alcançados o mais breve possível. O senso comum diz que precisamos pensar nesse problema da segurança hídrica agora. As nascentes e rios pedem socorro, e precisamos resguardar essa preciosidade que é água para as futuras gerações.
Lago do Arareau
Ainda durante a reunião, foi abordado o tema de uma proposta ousada que alguns ambientalistas apresentaram recentemente à cidade, sobre a criação e formação do chamado “Lago do Arareau”, uma espécie de grande reservatório de água nas proximidades da cidade, que garantiria, não apenas o abastecimento local, mas sobretudo, serviria como instrumento de desenvolvimento sócio econômico ambiental, com inúmeras potencialidades turísticas e econômicas a serem ambientalmente exploradas, gerando qualidade de vida, emprego e renda.
A propósito, o próprio Ministério Público local já assumiu essa ideia do lago e vem emprestando apoio a esse projeto, que a cada dia, toma mais corpo perante a sociedade local. “Se a sociedade comprar essa ideia e participar efetivamente; se os nossos representantes políticos de todas as esferas nos apoiarem, esse projeto do Lago do Arareau pode representar um desenvolvimento significativo e um salto enorme na efetivação desse programa de preservação ambiental”, disse Luiz Carlos da Costa, integrante da ONG – Protetores das Águas Rondonopolitanas.
Bacia do Rio Vermelho
Uma segunda etapa dos estudos dos grupos ambientalistas quer focar nas nascentes que envolvem os córregos afluentes da bacia do Rio Vermelho. Para isso, eles pretendem ampliar a discussão e envolver municípios vizinhos como Poxoréo e Guiratinga, comunidades de distritos como Jarudore e Vila Bueno, entre outros, cujos cursos de água deságuam no nosso Rio Vermelho.
O ambientalista Luiz Carlos por exemplo, já vem realizando aproximações com comunidades circunvizinhas dos Rios Dourado e Paraíso, que também deságuam no Rio Vermelho, para que também se conscientizem da importância da preservação desses recurso hídricos e das nascentes dos mesmos.
Diante da constatação do grande volume de material identificador, os ambientalistas irão agora instrumentalizar estes estudos e levantamentos e procurar o prefeito Zé do Pátio, o Ministério Público; as autoridades municipais e regionais, para colocar em prática as propostas de preservação das nascentes e recursos hídricos da nossa região.
Entidades
Participaram da reunião os seguintes representantes das OSCs: Luiz Carlos da Costa, representando a ONG Protetores das Águas Rondonopolitanas; Rinaldo Cardoso Meira, do Grupo Arareau; Eliana Raposo do Grupo SombreAr; Almir Santana (ambientalista) e João Garcia (João Mototáxi) – coordenador da Defesa Civil do município de Rondonópolis.
Assessoria

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