Falta de leitos pode acarretar o fechamento do comércio em MT

Em videoconferência, ontem, com o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, e com o titular da Procuradoria Especializada na Defesa da Cidadania e do Consumidor, Edmilson da Costa Pereira, buscando alinhamento da atuação em torno das medidas de enfrentamento à pandemia do coronavírus, 70 promotores de Justiça de todo o Estado mostraram preocupação sobre eventuais relaxamentos das medidas de prevenção exigidas.
Os promotores de Justiça colocaram como principal item, a deficiência na quantidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que se verifica na maioria dos municípios mato-grossenses, para atender a demanda de pacientes contaminados.
Estrutura
Na reunião online, ficou acertado ainda, que a 7ª Promotoria de Justiça Cível da Tutela Coletiva da Saúde de Cuiabá solicitará informações do Governo do Estado sobre as localidades em que os novos leitos de UTI serão disponibilizados, devendo a Secretaria de Estado de Saúde (SES) também ser provocada a apresentar um planejamento sobre a estrutura existente em cada região, para atendimento aos pacientes com a Covid-19.
“As medidas de isolamento têm como objetivo ganhar fôlego para que o Estado e municípios preparem o sistema de saúde. Neste momento, em que alguns já flexibilizaram e outros cogitam a possibilidade de afrouxamento das medidas, é necessário, antes de tudo, termos claro qual a retaguarda existente”, afirmou o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira.
Fiscalização
Também os promotores de Justiça expuseram a realidade de vários municípios, quanto a fiscalização do cumprimento das medidas de prevenção à pandemia, uma vez em que na maioria deles a quantidade de fiscais da Vigilância Sanitária não atende à demanda.
Novamente, se faz necessário lembrar aqui, que a população também deve fazer a sua parte e observar, rigorosamente, as medidas de prevenção para controle da disseminação do vírus, principalmente evitando aglomerações.
Da Redação com Folhamax