Falta de negociação pelo governo empurra caminhoneiros para a greve

(Reprodução/Google)

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Descontentes com Jair Bolsonaro que não atendeu aos pedidos por redução nos preços dos combustíveis, que com os seguidos aumentos elevaram o valor médio do óleo diesel a R$ 5,00, os caminhoneiros estão mais do que decididos a promover paralisação da categoria a partir do dia 1º de novembro, próxima segunda-feira.
A deflagração da greve foi definida no dia 16 dest mês, em assembleia, apoiada Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL).
“Se até o dia 31 o governo não sinalizar com alguma coisa concreta para a categoria, a paralisação está mantida. Quero ver o que o governo vai falar com esse novo aumento. É muito fácil o chefe da nação fazer uma live e dizer: ‘olha, estou conversando, acionando o ministério da Economia, o presidente da Petrobras, vamos buscar uma solução’. Mas não, fala que vai ter mais um aumento e não vai interferir”, criticou Wallace Landim, presidente da Abrava.
Em entrevista ao site Poder 360, Carlos Alberto Dahmer, diretor da CNTTL, disse que a categoria se “considera traída” por Bolsonaro. Segundo ele, as promessas do presidente não foram cumpridas.
Tentativa infrutífera
Em uma tentativa de reduzir a pressão, Bolsonaro prometeu um benefício no valor de R$ 400 para cerca de 750 mil caminhoneiros. A categoria achou insuficiente o “auxílio-diesel“, pois considera o valor irrisório.
Diante da falta de negociação, líderes do movimento garantiram ao G1 que a greve segue mantida para o dia 1º de novembro. A categoria não revelou se pretende fechar rodovias.
Além de aumentos nos preços dos produtos, a paralisação pode gerar desabastecimento de alimentos e combustíveis em alguns estados.
Todavia, essa é uma possibilidade que alguns membros negam.
Da Redação com Capitalist/G1

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