Gestantes entram no grupo prioritário de vacinação

(Bigstock)

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Esta semana, o Ministério da Saúde incluiu as grávidas, com doenças pré-existentes e puérperas (mulheres no período pós-parto, entre 45 e 60 dias após o nascimento) no grupo prioritário para receber a vacina contra a covid-19 (CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer), que deverá ser vacinado a partir do dia 13 de maio, dependendo ainda da entrega efetiva de vacinas.
A inclusão se dá em razão da situação preocupante da pandemia no Brasil e pelo fato de que gestantes e puérperas têm risco maior de hospitalização, pelo coronavírus.
Aumento de óbitos
Dados do Observatório Covid-19, com base em estatísticas oficiais, indicam que as mortes de gestantes e puérperas dobraram até agora, em relação ao ano passado, passando de 10,4 óbitos (449 mortes em 43 semanas de pandemia de 2020) para 22,2 nas primeiras semanas deste ano, com 289 mortes.
O primeiro lote de entrega do imunizante deve chegar amanhã, quinta-feira (29), com a distribuição de 1,3 milhão de doses, inicialmente para as capitais.
O Ministério da Saúde orienta que gestantes devem comprovar a condição de risco por doenças pré-existentes (comorbidades) por meio de “exames, receitas, relatório médico, prescrição médica, etc”. Ressalta também que a vacinação deve ocorrer independentemente da idade gestacional e o teste de gravidez não é um pré-requisito. No caso da puérpera, não é preciso interromper o aleitamento materno para receber o imunizante. Gestantes e puérperas estão autorizadas a receber vacinas de vírus inativado, vetor viral ou mRNA, ou seja, não há restrição sobre as vacinas já aprovadas no Brasil: Coronavac, Oxford/AstraZeneca, Pfizer e Janssen.
Fontes: Agência Brasil/El País

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