Pacientes assintomáticos representam grande risco de contaminação

Uso da máscara tem que ser contínuo (Fernando Campos)

Uso da máscara tem que ser contínuo
(Fernando Campos)

Um dos grandes riscos de contágio pelo coronavírus, é referente a pessoas assintomáticas – que são portadoras do vírus, mas não apresentam sintomas- que segundo a médica pediatra e patologista Natasha Slhessarenko, representam mais de 85% dos casos e são importante fonte de infecção e contágio da doença por transmitirem o vírus silenciosamente.
A médica lembra que ao tossir, milhares de gotículas de saliva contendo o novo coronavírus são eliminadas e é nesse momento em que acontece a contaminação pelas vias respiratórias, sendo por isso o uso obrigatório das máscaras individuais, que ainda vigora em todo Mato Grosso, inclusive por aqueles que já se encontram imunizados. “Na ausência dos sintomas, muitas pessoas acabam retirando a proteção do rosto sob o pretexto de estar se sentindo bem e, muitas vezes, acabam transmitindo e espalhando o vírus”, alerta ela.
Importância das medidas sanitárias
Quando o paciente não apresenta tosse, a transmissão acaba sendo menor, mas não afasta com que essa pessoa seja um transmissor do novo coronavírus. “E, como não sabemos quem pode estar ou não infectado, o correto então é sempre realizar a higienização das mãos, manter o distanciamento de, no mínimo, 1,5 metro, evitar aglomerações, preferir ambientes ventilados e, usar corretamente a máscara facial como forma de proteção do nariz e boca, e para finalizar, sair de casa apenas quando houver necessidade”, complementa.
A patologista frisa que, é importante que a máscara seja de qualidade, não devendo ser usadas máscaras de crochê, tricô, máscaras muito fininhas ou máscaras de pano que não sejam de 3 camadas e que o período de incubação do vírus pode variar de um a quatorze dias, mas na maioria dos casos, o período de incubação é de 5 dias.
Outras sequelas 
A especialista informa ainda que, além dos pulmões, também há casos de acometimento do sistema nervoso central ou periférico, sendo as manifestações mais frequentes a dor de cabeça, tontura, hiposmia ou anosmia (redução ou perda de olfato), hipogeusia ou ageusia (redução ou perda do paladar).
Também já foram descritos casos com acometimento cardíaco, com destaque para arritmias e miocardite (inflamação do coração). Outros órgãos e sistemas que também podem ser acometidos pela covid-19 são a pele, os rins, além de alterações do sistema de coagulação sanguínea.
“Todas estas medidas, aliadas à vacina, são fundamentais para a manutenção da vida”, finaliza a médica.
Portanto, mesmo que a pessoa já tenha recebido as duas doses de vacina, é de fundamental importância que as medidas restritivas e sanitárias continuem sendo obedecidas e praticadas.

 

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