Janot sai, mas deixa a corda pronta

Antes de deixar o cargo em setembro próximo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deverá oferecer ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao menos, mais quatro denúncias contra o PP, PT e PMDB, encerrando assim, as investigações sobre as supostas organizações criminosas formadas por partidos políticos, tendo por base a primeira “Lista do Janot”, elaborada em 2015.
Em relação ao PMDB, serão duas denúncias: uma, contra um grupo de deputados federais e a outra, contra um grupo de senadores.
Com isso, Janot deixa os políticos envolvidos em maracutaias na fila, para virem a se tornar réus no Supremo.
Segundo publicação do Estadão Conteúdo, das quatro acusações formais que estão sendo produzidas, a que está em um estágio mais avançado é a contra os integrantes do PP. Quanto ao PT, estão entre os investigados o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ex-ministros Jaques Wagner, Antonio Palocci e Ricardo Berzoini, e pelo PMDB, um dos dois inquéritos deverá envolver Michel Temer e o outro, os senadores Romero Jucá, Edison Lobão e Renan Calheiros – que seriam os cabeças de um comando político, que usa do seu poder com o objetivo de obter recursos indevidamente.
Da Redação com Estadão Conteúdo