Maia está nas mãos de Cunha

Caradurismo de Maia é impressionante (Rafaela Felicciano/Metrópoles)

Maia “tá no rabo da pintada”
(Rafaela Felicciano/Metrópoles)

De acordo com a edição da revista Veja desta semana, as revelações contidas na delação premiada que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está prestes a fazer, devem espalhar “aquilo no ventilador”, agravando ainda mais a situação de Michel Temer no congresso e ampliar as chances de a Câmara autorizar o Supremo Tribunal Federal (STF), a processá-lo.
Apesar de que seria uma injeção extra de ânimo aos que, na surdina, trabalham para que Rodrigo Maia ascenda ao Planalto, há uma pedra no caminho, como diria Drummond de Andrade: é que o horizonte para Maia, é igualmente sombrio.
Assim como Temer, continua a matéria da Veja, o atual presidente da Câmara também é citado na delação de Eduardo Cunha – ele aparece, segundo pessoas próximas ao ex-deputado, como intermediário de interesses empresariais na máquina pública e destinatário de recursos de origem ilícita.
Lembrete
Na semana passada, diz a reportagem, o próprio Cunha, da cadeia em Curitiba, fez questão de mandar recado para o ex-colega. Por meio de um interlocutor que foi visitá-lo, Cunha pediu que um amigo em comum dissesse a Maia que ele estrelará um dos capítulos de sua delação. “Avisa que ele [Maia] também será lembrado”, pediu Cunha, segundo relatou o interlocutor a Veja.
Na noite de quarta-feira desta semana, enquanto Rodrigo Maia preparava as malas para embarcar ontem para uma viagem oficial de dois dias à Argentina, um grupo de advogados escalado por Cunha, para auxiliá-lo na negociação da delação premiada, dividia a mesa de jantar em Brasília e repassava, um a um, os principais pontos da proposta de colaboração do ex-deputado. Foi durante o encontro que um dos presentes recebeu a incumbência de transmitir o recado.
Segundo a revista semanal, Maia entrou para o caderno de inimigos de Cunha durante o processo que resultou na cassação do peedemebista – ele considerou que o colega nada fez para ajudá-lo.
Começou a “guerra”, entre os golpistas!
Da Redação com Veja

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