Mais “ferro” no trabalhador

Depois de dizer, no início deste mês, que é horrível ser patrão neste País, Jair Bolsonaro (PSL) reforçou como pretende tratar os trabalhadores brasileiros em seu governo, afirmando que a legislação trabalhista “tem que se aproximar da informalidade”, em declaração durante reunião com as bancadas do MDB e do DEM, na Câmara e no Senado, este mês.
” Por exemplo, a legislação trabalhista, no que for possível, sei que está engessado no artigo 7º, mas tem que se aproximar da informalidade” disse ele, criticando a atuação do Ministério Público do Trabalho (MPT).
O artigo 7º da Constituição Federal (CF) a que se referiu Bolsonaro, é o que garante aos trabalhadores direito a férias, décimo terceiro salário, seguro desemprego, fundo de garantia, entre outros benefícios.
Injustiçado
Quanto às críticas ao MPT, Bolsonaro usou como exemplo o caso do empresário catarinense Luciano Hang, dono da Havan, que foi autuado pela suspeita de coagir funcionários de sua empresa a apoiarem sua campanha. “
“Até vejo um caso aqui, sem querer defendê-lo, o Luciano Hang, lá da Havan de Santa Catarina. Ele está com uma multa de R$ 100 milhões, porque ele teria aliciado e obrigado seus funcionários a votar em mim. Como é que os caras conseguem bolar um negócio desses?”, questionou aos presentes.
Isso, é apenas uma prévia do que está por vir, a partir de janeiro do próximo ano!