Mais uma do Bolsonaro

Vai ver, estamos subestimando os poderes do mito (Nova Consciência Planetária)

Vai ver, estamos subestimando os poderes do mito
(Nova Consciência Planetária)

A vergonha que Jair Bolsonaro tem contabilizado para o povo brasileiro, não pode ser mais mensurada, tamanha é a insensatez de seus comentários despropositados, não dando a mínima por ser o mandatário do maior país da América Latina.
Na manhã de ontem, após ter se reunido com cerca de 500 empresários – 100 deles, brasileiros – em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, Bolsonaro – por não ter um tradutor oficial na comitiva que o acompanha pelo Oriente Médio – saiu do encontro, mesmo sem entender “lhufas” do que foi dito pelos árabes, dizendo estava satisfeito, porque o que disseram “era boa coisa a respeito do Brasil”.
Durante seu discurso, disse, “Aqui está um homem de coração aberto, estendendo a mão aos senhores, pedindo que confiem em nosso país”, se esquecendo de que até ele assumir a Presidência, os árabes sempre confiaram no Brasil e que viraram o “saci” quando afirmou que iria transferir a embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jesuralém, numa espécie de reconhecimento da cidade  – que é disputada por árabes e judeus – como capital de Israel, numa adulação e sabujice sem tamanho a Benjamin Netanyahu, que renunciou ao cargo de primeiro-ministro israelense no dia 21 deste mês, após uma década de mandato.
Talvez pensando que os árabes sejam que nem o seu “gado” – como disse seu filho Carluxo Pitbull – afirmou ainda, que é a primeira vez que o país  registra uma taxa de juros tão baixa, uma inflação tão abaixo da média, uma redução drástica do Risco Brasil e do desemprego (pasmem), que não tem sofrido uma diminuição acelerada, apesar do índice de 11,8% (12,6 milhões de brasileiros) registrado no trimestre encerrado em julho, conforme o IBGE.
Sem o menor constrangimento, Bolsonaro em sua fala descreveu ainda o Brasil como “um país de todas as raças, de todas as religiões, que comporta gente do mundo todo e convive em perfeita harmonia”, bem ao contrário do que prega e da forma como age.

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