Michel Temer pode perder o cargo, já na próxima semana

O golpista vai provar do próprio veneno (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters) (Foto: Internet)

O golpista vai provar do próprio veneno
(Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

O ministro Herman Benjamin, relator da ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, solicitou hoje à Corte, que seja marcado o julgamento do processo, que apura desde 2015, a pedido do PSDB, se a chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014 cometeu abuso de poder político e econômico, recebeu propina e se beneficiou do esquema de corrupção que atuou na Petrobras.
No pedido feito ao TSE hoje, Herman Benjamin também deu 48 horas para o Ministério Público se manifestar na ação. Na última sexta (24), a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) chegou a enviar um documento à Corte eleitoral, no qual informou que estava abrindo mão de se manifestar.
Na petição, o vice-procurador-geral eleitoral, Nicolau Dino, informou que iria aguardar os partidos entregarem as alegações finais para, então, se manifestar.
O prazo para a última manifestação das defesas se encerrou à meia-noite de sexta. Os advogados de PT, PMDB e PSDB apresentaram as alegações dentro do prazo-limite.
Isenção a Temer
Nas alegações finais, entretanto, os tucanos – usando de malandragem, que lhe é peculiar – consideram que Michel Temer não deve ser penalizado, por não ter realizado ‘qualquer prática ilícita’, mesmo integrando a chapa de Dilma. ‘Ao cabo da instrução destes processos não se constatou em nenhum momento o envolvimento do segundo representado (Michel Temer) em qualquer prática ilícita. Já em relação à primeira representada (Dilma Rousseff), há comprovação cabal de sua responsabilidade pelos abusos ocorridos. Assim, entendendo suficiente a instrução processual, confiam os autores na procedência das respectivas ações, por se cuidar de medida da mais lídima e real’”, diz ainda a reportagem do jornalista Erich Decat, do Estadão.
Motivos
Os motivos para a nova conduta do PSDB é óbvio: como sócio do golpe, o PSDB levou vários ministérios, como Itamaraty, Cidades e a secretaria-geral da Presidência, e algumas das principais estatais, como a Petrobras.
Ou seja: os tucanos agora querem convencer o TSE a mudar sua jurisprudência para dividir a chapa, condenando Dilma e salvando Temer.
No entanto, os dois nomes que aparecem pedindo dinheiro no próprio processo do TSE são Aécio e Temer.
Ao que tudo indica, o relator Herman Benjamin deverá apresentar seu voto pedindo a cassação da chapa completa, como determina a jurisprudência do TSE.
Com G1 Brasília e Brasil 247

 

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