MPF investiga Fávaro por crime de Caixa 2

Mandato pode durar pouco tempo (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Mandato pode durar pouco tempo
(Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Nem bem assumiu a vaga de senador por Mato Grosso, em substituição à juíza aposentada e senadora eleita Selma Arruda (Podemos-MT), que teve o mandato cassado em dezembro do ano passado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelo crime de Caixa 2 em sua campanha, Carlos Fávaro (PSD) parece estar indo pelo mesmo caminho.
Conforme investigações do Ministério Público Federal (MPF), Fávaro – terceiro colocado nas eleições para a vaga e que assumiu, interinamente, o mandato por impedimento de realização de nova eleição, por conta da pandemia do coronavírus – corre o risco de ser cassado pelo mesmo crime cometido por Selma Arruda, por não ter declarado à Justiça Eleitoral uma dívida, no valor atualizado de R$ 509,20 mil, que teria contraído com Gráfica Print, de Cuiabá, e que seria paga em duas parcelas, conforme notas promissórias assinadas por ele (uma de R$ 405,5 mil e outra de R$ 60,3 mil) em 24 outubro de 2018, mês em que se realizaram eleições para senador, com vencimento em 05 de novembro do mesmo ano.
No processo de cobrança que tramita desde abril de 2019 na 3ª Vara Cível de Cuiabá, a gráfica alega que por diversas maneiras teria tentado o recebimento dos valores inadimplidos mas não obteve êxito e solicita que a Justiça faça a penhora das contas de Carlos Fávaro, o que está sendo analisado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
A ex-senadora deve estar dando boas gargalhadas do apuro de Fávaro, que não lhe deu um minuto de paz até que tivesse seu mandato cassado e que deve ter esquecido de que “quem tem telhado de vidro, não joga pedra no do vizinho”!

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