MT pode esgotar leitos de UTI até o dia 30  

MT poderá ficar sem leitos de UTI (Ilustrativa/Silvio Avila/ AFP)

MT poderá ficar sem leitos de UTI
(Ilustrativa/Silvio Avila/ AFP)

Estudo publicado ontem (24) por pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT, mostra uma projeção extremamente sombria e preocupante, em relação à curva ascendente de casos de coronavírus, no Estado.
Segundo eles, Mato Grosso estará com a capacidade de leitos de UTI para Covid-19 esgotada, a partir do dia 30 deste mês de junho e que também até o final de julho, o número de casos de coronavírus precisando de UTI, será o dobro do número de leitos disponíveis.
“Pelas estimativas, se a velocidade com que vem surgindo novos casos da doença não sofrer alterações, em poucos dias poderemos enfrentar o colapso do sistema público de saúde, com a impossibilidade de atender adequadamente casos graves da doença”, afirmam os pesquisadores, destacando a flexibilização das medidas de distanciamento social contribui para a disseminação da doença, mantendo o número crescente de casos novos e óbitos.
As projeções mostram ainda que as consequências serão ainda mais devastadoras, se os serviços de saúde não atenderem ao progressivo aumento da demanda caracterizada pelo crescimento exponencial do número de casos de Covid-19 em Mato Grosso e em suas macrorregiões, e que se a taxa de contágio não for reduzida, até o final de julho, o número de casos de covid-19 que necessitarão de leitos de UTI será o dobro do número de leitos de UTI disponíveis para a doença em todo o estado.
O estudo foi produzido a partir de dados sobre o Covid-19 divulgados pela na Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso e com dados populacionais referentes a estimativas para 2020, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e elaborado pelos professores Ana Paula Muraro e Lígia Regina de Oliveira, do Instituto de Saúde Coletiva (ISC); Emerson Soares dos Santos, do Departamento de Geografia; Moisés dos Santos Cecconello, do Departamento de Matemática; e Ruan Carlos Ramos da Silva, do IFMT.
Da Redação com Folhamax

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

f