MT tem 60 casos confirmados de coronavírus

(Ilustrativa/Roni Lehti /AFP)

Projeções indicam aumento de casos no Brasil
(Roni Lehti /AFP)

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), até ontem à tarde Mato Grosso registrava 60 casos confirmados do novo coronavírus e somente um óbito (um homem de 54 anos, morador em Lucas do Rio Verde).
A capital do Estado, Cuiabá, lidera as notificações, com 37 casos confirmados.
Na sequência vem Rondonópolis, com seis; Várzea Grande e Tangará (04 casos, cada um); Sinop (03); e Nova Monte Verde, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Chapada dos Guimarães, Campo Novo do Parecis e Alta Floresta, com um caso confirmado em cada município, sendo que nos quatro primeiros municípios citados, a doença já entrou na fase de contaminação comunitária – quando não há condições de se detectar a origem.
Dos pacientes positivos, 58% são mulheres e 42% homens com média de idade de 44 anos, com a maioria se situando na faixa etária entre 36 e 55 anos.
Brasil
A nível nacional, o Ministério da Saúde (MS) confirmou ontem (04), a existência de mais de 10 mil casos e 432 óbitos, com aumento considerável em relação a sexta-feira, quando os casos confirmados eram em número de 9.056, com 359 mortes (1.222 novas pessoas infectadas e mais 73 novos óbitos).
De acordo com o secretário-executivo do MS, João Gabbardo dos Reis, o Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Amazonas irão passar pela fase de aceleração descontrolada do Covid-19, nos próximos dias, em decorrência da alta demanda de viagens internacionais que estes estados registram, com pessoas tanto viajando como chegando do exterior.
Com o início do inverno no país, em 20 de junho, a previsão do Ministério da Saúde é a de que os estados do Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – podem ser os próximos a passarem pela aceleração descontrolada do vírus, cuja pandemia se divide em quatro fases epidêmicas: localizada, aceleração descontrolada, desaceleração e controle.
Segunda onda
Pelas projeções da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), uma segunda onda da pandemia deve acontecer, com o coronavírus se espalhando rápido e principalmente pelo litoral do país, desde o Rio Grande do Sul até a Bahia.
As projeções indicam ainda, segundo matéria do UOL, o aumento no número de casos em municípios próximos às capitais da Paraíba (João Pessoa), de Pernambuco (Recife) e do Ceará (Fortaleza), bem como no entorno de Cuiabá (MT), Goiânia (GO), Brasília (DF) e de Foz do Iguaçu, no Paraná, que faz fronteira com Ciudad del Este, no Paraguai.

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