“No fio da navalha”

A decisão, esta semana, do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) de incluir Michel Temer (MDB) na lista de investigados no inquérito que apura suposto favorecimento pela Odebrecht ao MDB, deixou a “corte palaciana” em polvorosa.
O imbróglio aconteceu de 2013 a 2015, na Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, que foi dirigida nesse período, por Eliseu Padilha e Moreira Franco – hoje ministros de Temer-, que já v~em sendo investigados no caso, pela Polícia Federal (PF).
A “corte palaciana” acreditava que o assunto ficasse arquivado até o fim do mandato (usurpado) de Temer. Com a decisão de Edson Fachin as coisas mudam de figura e podem aumentar ainda mais, o desgaste do golpista junto à opinião pública e coloca-lo mais perto das grades.
A inclusão de Temer, tem a ver com o depoimento de delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Claudio Melo Filho, que revelou que a realização de um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, quando os comensais trataram de um repasse de R$ 10 milhões pela Odebrecht, como ajuda de campanha para o ex-PMDB, hoje MDB.