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Marina se esquece rápido das "boas" amizades (Marcos Fernandes)

Marina se esquece rápido das “boas” amizades
(Marcos Fernandes)

Se achando a “rainha da cocada preta”, Marina Silva, pré-candidata à Presidência da República pela Rede, disse ontem em evento da União Geral dos Trabalhadores, em São Paulo, que um “período sabático” de PT e PSDB seria bom para a sociedade brasileira, criando espaço para o surgimento de uma alternativa.
Marina, que foi já candidata a Presidente em 2010 e 2014, disse que irá “refundar a República” e que outras siglas têm que ter a oportunidade de se sobressair, fora da polarização PT/PSDB.
A ex-senadora pelo Acre, que fala em combater a “velha política”, deveria retroagir sua consciência e se lembrar de que seu marido, Fábio Vaz de Lima, esteve envolvido em 2010 com escândalos de improbidade e suspeita de corrupção, na extinta Superintendência da Amazônia (Sudam).
Segundo os autos do processo que tramitou no Supremo Tribunal Federal (STF) e posteriormente foi encaminhado ao Juízo da 6ª Vara Federal da Seção Judiciária do Maranhão, o marido de Marina Silva, teria beneficiado ilegalmente a Usimar em São Luis, com recursos do Fundo de Investimentos da Amazônia.
O caso do desvio de R$ 44,2 milhões envolveu 40 pessoas, em que apareciam os nomes de Fabio Vaz e Roseana Sarney, como participantes do esquema de recursos liberados à época, para construção de uma fábrica de auto-peças que nunca saiu do papel.
Os recursos liberados na reunião de conselheiros da Sudam, em torno de R4 600 milhões, sumiram sem explicação.
Como diz o ditado, “pimenta nos olhos dos outros, é colírio”!

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