Pessoas com comorbidades serão priorizadas na vacinação

Comorbidades têm de ser comprovadas (Divulgação/JN)

Comorbidades têm de ser comprovadas
(Divulgação/JN)

A partir de maio, aproximadamente 263 mil mato-grossenses, portadores de comorbidades elencadas pelo Ministério da Saúde (saiba quais são, no final da matéria), são os próximos da lista dos grupos prioritários que irão receber a vacina contra a Covid-19, segundo o Plano Nacional de Imunizações (PNI), que deve abranger mais de 17 milhões de brasileiros.
Cadastro e comprovante
Para tanto, o Ministério da Saúde adiantou que é importante que as pessoas deste grupo estejam pré-cadastradas no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) ou em alguma unidade do SUS.
Quem não estiver cadastrado deve apresentar exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica no momento da vacinação, que comprovem a comorbidade.
Faixas etárias
A orientação do Ministério da Saúde é que pessoas com comorbidades sejam convocadas para vacinação de acordo com a sua idade, dos mais velhos para os mais jovens.
Desta forma, serão imunizadas pessoas de 55 a 59 anos, depois de 50 a 54 anos e assim por diante.
Comorbidades
As comorbidades ocorrem quando há associação entre duas ou mais doenças, ao mesmo tempo, em um paciente e pela lista do Ministério da Saúde, são:
– Diabetes mellitus tipo 1: Qualquer indivíduo com diabetes;
– Pneumopatias crônicas graves: Indivíduos com pneumopatias graves,  incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática);
– Hipertensão Arterial Resistente (HAR): Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos;
– Hipertensão arterial estágio 3: PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg, independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade;
– Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com LOA e/ou comorbidade: PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo (LOA) e/ou comorbidade;
– Doenças cardiovasculares:
– Insuficiência cardíaca (IC): IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association;
– Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar: Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária;
– Cardiopatia hipertensiva: Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo);
– Síndromes coronarianas: Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopa- tia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras);
– Valvopatias: Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras);
– Miocardiopatias e Pericardiopatias: Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática;
– Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos;
– Arritmias cardíacas: Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia asso- ciada (fibrilação e flutter atriais; e outras);
– Cardiopatias congênita no adulto: Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento mio-cárdico;
– Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados: Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardiodesfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência);
– Doença cerebro-vascular: Acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular;
– Doença renal crônica: Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular <60ml/min/1,73 m2) e síndrome nefrótica;
– Imunossuprimidos: Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV e CD4 <350 células/mm3; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;
– Anemia falciforme: Anemia falciforme;
– Obesidade mórbida: Índice de massa corpórea (IMC) ≥ 40:
– Síndrome de Down: Trissomia do cromossomo 21.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

f