PF prende Geddel novamente, por conta dos R$ 51 milhões

A sexta-feira começou pesada para o ex-ministro Geddel Vieira Lima e por tabela, para Michel Temer e Eduardo Cunha.
Nas primeiras horas da manhã, ele voltou a ser preso pela Polícia Federal, três dias depois de terem sido encontrados mais de R$ 51 milhões, atribuídos a ele, em um apartamento, em Salvador (BA), em ação da Operação Tesouro Perdido, deflagrada na quarta-feira (6).
Geddel Vieira Lima – considerado  braço direito de Temer na arrecadação e distribuição de propina no PMDB – foi levado para o Aeroporto de Salvador, de onde decolou em um jatinho da PF, com destino a Brasília, onde ficará à disposição da Justiça.
A ação é conduzida pelo Ministério Público Federal (MPF) e faz parte da força-tarefa denominada Greenfield, em mais uma fase da Operação Cui Bono – expressão latina que em português significa “a quem beneficia?”-, que investiga desvios de recursos em vice-presidências na Caixa Econômica Federal.
O pedido de prisão de Geddel, pelo MPF, argumenta a necessidade de medidas para evitar “a destruição de elementos de provas imprescindíveis à elucidação dos fatos”. Após a solicitação, o juiz federal Wallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, autorizou o cumprimento dos mandados, para recolher provas de crimes como corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Até a manhã de hoje, Geddel cumpria prisão domiciliar.
Com informações Agência Brasil