Ponte da Lions: complicações legais e interesses particulares

(Foto: Arquivo do blog)

(Foto: Arquivo do blog)

A intenção do prefeito de Rondonópolis Percival Santos Muniz (PPS) de inaugurar a ponte sobre o rio Vermelho, no prolongamento da avenida Lions Internacional, parece que não vai se concretizar a tempo antes de deixar o cargo no dia 31 deste mês, apesar dele ter, praticamente, acampado no local. Com direito a churrasquinho, tenda e tudo o mais.
Depois de embargadas pela Justiça, em decorrência de problemas relacionados ao meio ambiente, as obras da ponte e o trecho da futura avenida Poguba (que ligará a cidade à BR-364), também foram alvo de determinação judicial para que as luzes em suas extensões fossem apagadas, a partir de ontem à noite, no sentido de não causar danos à fauna (tanto do rio Vermelho, quanto do entorno da futura avenida).

Além do mais, não foi construída uma rotatória na avenida Lions Internacional – que registra um grande tráfego de veículos –  para acesso de ida e volta aos usuários, que poderá acarretar graves acidentes no já conturbado e caótico trânsito da cidade.
Agora pela manhã, o blog Estela Boranga comenta recebeu informação extra-oficial de que também há outro agravante contra a intenção do ainda prefeito, de inaugurar as duas obras: a Justiça teria determinado a colocação de cerca em toda a extensão da avenida Poguba, devido a riscos que possam correr os animais silvestres da área.
Interesse imobiliário
Há a informação confidencial ainda, também recebida pelo blog, de que a pressa e o nervosismo de Percival Santos Muniz em inaugurar ou entregar as ditas obras não seriam bem para beneficiar a população, mas sim teriam como motivo principal a viabilização de um condomínio fechado de alto luxo, que estaria sendo projetado para ser construído em determinado trecho do trajeto da futura avenida Poguba, cujo projeto pertenceria a um familiar seu, em sociedade com um investidor do Estado de São Paulo.

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