Presidente da Aprosoja era cotado para assumir Ministério da Agricultura

Galvan terá que se explicar à CPI (Arquivo/Aprosoja MT)

Galvan é um dos apoiadores do ato do dia 07 de setembro
(Divulgação)

Antonio Galvan, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja – Aprosoja Brasil, que é um dos investigados pela Polícia Federal na ação determinada ontem pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), chegou a ser cotado para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no início do governo de Jair Bolsonaro.
Bolsonarista de carteirinha, Galvan também seria o nome apoiado por Jair Bolsonaro, para disputar o governo de Mato Grosso, nas eleições do ano que vem.
Desde abril deste ano preside a entidade a nível nacional, depois de comandar a Aprosoja MT e ter sido um dos sustentáculos da campanha que culminou na eleição de Bolsonaro, para o Palácio do Planalto.
Conforme o Intercept Brasil, Galvan faz parte do seleto grupo de produtores rurais brasileiros, que é generoso com o governo federal, num círculo de reciprocidade: nos últimos dois anos, Bolsonaro mandou mais de R$ 121 milhões para associações, sindicatos rurais e cooperativas ligadas ao agronegócio, segundo levantamento feito pelo portal investigativo, no Portal da Transparência do governo Bolsonarista, que sem licitação, patrocinou mais de uma dúzia de feiras e eventos do setor, como a Agrotec Show Feira Agrotecnológica de Negócios, no Mato Grosso, e a 51ª Exposição e Feira Agropecuária de Castanhal, no Pará.
Enfatiza o Intercept Brasil, que a maior parte dos recursos saiu dos ministérios da Agricultura, Economia e Defesa, com destaque para o Comando do Exército, que sozinho investiu três vezes mais verbas nessas organizações que a Marinha e a Aeronáutica, juntas.

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