Quadrilha armazenava drogas em tonéis enterrados
Uma organização criminosa alvo da operação Horus, realizada hoje (21) pela Polícia Civil de Tocantins, movimentou cerca de 4 toneladas de drogas durante um ano. Conforme a investigação, o homem que seria o líder da organização foi identificado como Antônio Gomes Boaventura. Ele possuía sete apelidos no mundo do crime e comandava o grupo de dentro da Casa de Prisão Provisória de Palmas, capital daquele Estado.
Segundo o delegado Guilherme Rocha, titular da Delegacia Especializada na Repressão a Narcóticos (Denarc), inicialmente se pensava que havia vários patrões comandando a organização. Depois, identificaram que era apenas um líder com vários apelidos.
“Era como se fosse uma empresa, extremamente organizada, com divisão de tarefas bastante definidas: havia o financeiro, contábil e também o cobrador, que tinha a função de intimidar os clientes, usuários ou fornecedores subalternos para que pagassem em dia”, comentou.
O delegado afirmou que a droga saia de Goiânia em ônibus para uma fazenda em Porto Nacional, onde ficava escondida em tonéis enterrados. De lá, era distribuída para Palmas e outras cidades do Tocantins, Goiás, Sergipe e Bahia.
Segundo a polícia, os suspeitos estão sendo investigados há um ano. O grupo é organizado e seria dividido, com funções de cobrador e até matador.
Com G1 TO/ TV Anhanguera