Quebra de decoro: Medeiros vai enfrentar Conselho de Ética

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Confusão foi em plenário (Reprodução/Veja-Abril)

Confusão foi em plenário
(Reprodução/Veja-Abril)

Na próxima quarta-feira (26), por convocação do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, o deputado federal José Medeiros (Podemos-MT), deverá acompanhar a definição do relator e membros da comissão que irá apurar representação contra ele por quebra de decoro parlamentar, encaminhada pelo PSB.
A convocação foi enviada no dia 19 último ao gabinete do deputado rondonopolitano, por determinação do presidente do Conselho de Ética, deputado paraense Juscelino Filho, do Democratas (DEM) e Medeiros poderá se manifestar em todas as fases do processo.
Sururú no plenário
A representação do PSB tem por base a confusão desencadeada por ele no dia 24 de abril, quando partiu agressivamente – como é de seu costume – (veja o vídeo da TV Câmara, via RDNews, no final da matéria), contra seu colega de parlamento, deputado Aliel Machado (PSB-PR), que se manifestava no microfone da Casa, sobre a “compra de deputados” pelo governo de Jair Bolsonaro, em relação a facilitar a aprovação da maléfica Reforma da Previdência.
Em sua fala, Aliel Machado dizia: “O governo está ofertando cargos. O governo está acertando com os deputados. Essa conversa aconteceu na reunião, na casa do presidente [da Câmara]”, sendo interrompido por José Medeiros, que chamou o deputado paraense de “vagabundo”, acrescentando: “Não nos meça com a sua régua, rapaz. Isso aqui você não vai fazer aqui, rapaz”.
Perda do mandato
Dependendo da conclusão do processo disciplinar, José Medeiros poderá até perder o mandato.
O que duvidamos muito que vá acontecer, porque conforme o já demonstrado anteriormente (confira a matéria do blog, aqui), Medeiros, apesar de ter tido o mandato de senador cassado por fraude eleitoral, por unanimidade pelo Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), no dia 31 de julho do ano passado, no imbroglio da ata de suplentes de Pedro Taques (PSDB), recorreu ao TSE e obteve a suspensão da cassação pelo órgão regional, permanecendo no cargo.
Hoje, numa situação mais confortável e por continuar tendo “costas quentes”, derivadas de demonstrações claras de que apoia, incondicionalmente, o governo de Jair Bolsonaro (PSL), não é de se estranhar que José Medeiros seja somente advertido por seu comportamento no plenário e as coisas, infelizmente, fiquem do jeito que estão.
Tomara que eu esteja, redondamente, enganada!

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