Quem vai transmitir?
Na sessão ordinária nº 171, de ontem da Câmara Municipal de Rondonópolis, os vereadores aprovaram autorização para que a realização das sessões ordinárias e extraordinárias, passem a ser transmitidas de forma virtual, na página oficial da Casa de Leis no Facebook, durante o período de pandemia do Covid-19. que serão transmitidas
A iniciativa da Mesa Diretora não deixa de ser bem-vinda, mas é necessária e salutar uma maior transparência sobre o assunto, para que a população saiba qual empresa será responsável pela transmissão das sessões, qual o valor contratado e de que forma se deu a contratação, para a execução dos serviços.
Esperamos que a Presidência do Poder Legislativo de Rondonópolis forneça essas informações, já que tal iniciativa será bancada com recursos dos contribuintes rondopolitanos, que têm o direito de saber os detalhes do processo.
O blog, por ser contribuinte pessoa jurídica, também quer saber!
Atualizada às 13h22
Em resposta à matéria acima, o secretário de Comunicação da Câmara Municipal de Rondonópolis, Hermélio Silva, mandou a seguinte nota:
“Sessões virtuais da Câmara de Vereadores
As sessões semanais da Câmara de Vereadores serão transmitidas de forma virtual a partir do dia 02 de agosto, pelo Facebook da instituição, para evitar aglomerações, devido a pandemia do Covid-19, com o aumento gradativo dos casos confirmados e óbitos no município.
Será o mesmo sistema usado pelo Senado Federal, fornecido gratuitamente, tendo em vista que a gestão investiu na capacitação de servidor de carreira, lotado no Setor de Tecnologia da Informação, que participou de um curso fornecido gratuitamente pelo Instituto Legislativo Brasileiro – Interlegis.
“Adotamos o sistema do Senado Federal, porque dá mais segurança e agradecemos o apoio imprescindível do instrutor do Senado Federal, Adalberto Oliveira, que nos recebeu e treinou o servidor sobre sistema, sem qualquer ônus para a Câmara de Vereadores de Rondonópolis”. Disse o Secretário de Administração, Alessandro Brandão.
Para as transmissões serão usados os mesmos procedimentos atuais, acrescentando a produção pelo técnico da instituição, sem contratação de empresas para os serviços virtuais, sem gerar despesas para a Casa de Leis.”