Raquel Dodge assume PGR e manda “recado” para os corruptos 

Na mesa de autoridades, somente Cármem Lúcia não é investigada pelo MPF (Marcos Corrêa/PR)

Na mesa de autoridades, somente Cármem Lúcia não é investigada pelo MPF
(Marcos Corrêa/PR)

Um detalhe que marcou a solenidade de posse da nova procuradora Geral da República e nova presidente do Conselho Nacional do Ministério Públicon (CNMP), Raquel Dodge, agora pela manhã: a composição da mesa de autoridades, em que somente a ministra Cármem Lúcia –presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) – não sofre investigação pela Justiça.
Já Eunício Olíveira (PMDB-CE), presidente do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) – presidente da Câmara dos Deputados – e Michel Temer (PMDB-SP), presidente golpista -, têm “capivaras” prá acertar com a Lei.
Se os três e os demais corruptos deste País, esperam que ela seja doce e cordata, pelos “recados” que ela deixou nas entrelinhas, a coisa vai ser bem diferente.
Raquel Dodge, que está há mais de 30 anos está no Ministério Público Federal (MPF), foi bem clara e direta nas suas colocações, dizendo que brasileiro não tolera corrupção e defendendo a harmonia entre os Poderes, se comprometendo atuar para que ninguém esteja cima ou abaixo da Lei, no Brasil.
Católica praticante, Raquel Dodge citou uma frase do Papa Francisco, sobre a necessidade de se combater a corrupção: “A corrupção não é um ato, mas uma condição, um estado pessoal e social, no qual a pessoa se habitua a viver. O corrupto está tão fechado e satisfeito em alimentar a sua auto-suficiência, que não se deixa questionar por nada e nem por ninguém. Construiu uma autoestima que se baseia em atitudes fraudulentas. Passa a vida buscando os atalhos do oportunismo, ao preço de sua própria dignidade e da dignidade dos outros”.
Como diz o ditado popular: “Para bom entendedor, meia palavra basta”.

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