Retorno ao Risco Alto deve mudar medidas restritivas

Medidas vigoram a partir da 0h (Christiano Antonucci)

Flexibilização deve ser revista
(Christiano Antonucci)

A flexibilização de algumas medidas restritivas, ocorrida pelo decreto municipal do dia 14 deste mês, deverá ser revista pelo Comitê Gestor de Crise, dada a situação que vem se registrando na cidade desde então, com aumento nos casos de contaminação e de ocupação das UTI’s Covid-19, nas redes pública e privada de Saúde e que culminou no retorno de Rondonópolis à classificação de Risco Alto da Secretaria Estadual de Saúde (SES), esta semana.
Na reunião realizada ontem (25) na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), entre vereadores, Polícia Militar, proprietários de bares, restaurantes e promotores de eventos, objetivando maior conscientização e responsabilidade dos atores quanto às medidas para evitar aglomerações, assim como o respeito às medidas sanitárias de enfrentamento à pandemia da covid-19, o gerente do Departamento de Saúde Coletiva da SMS, Paulo Padim, ressaltou que a Vigilância Sanitária irá atuar com rigidez ainda maior contra os estabelecimentos comerciais que facilitarem as aglomerações, com aplicação notificações, multas e, “se necessário, com a suspensão dos respectivos alvarás de funcionamento ou até mesmo com a cassação do documento e a lacração definitiva do local”, enfatizou ele.
Na reunião também, o tenente-coronel PM Osório adiantou que a Polícia Militar apoia e sugere a volta da lei seca, o funcionamento do comércio das 20h às 05h e toque de recolher às 21 horas, frisando que o bem do coletivo deve ser assegurado, sempre. “Vamos cumprir a lei e fiscalizar”, assegurou ele, mencionando como exemplo mais uma fase da Operação Dispersão da corporação, realizada no sábado passado, quando foi utilizado um efetivo policial de mais de 150 policiais, com atuação em um estabelecimento e em seu entorno, na divisa dos bairros Jardim Atlântico com o Jardim Europa, que redundou na detenção e condução de 174 pessoas à 1ª Delegacia de Polícia. “Infelizmente, este fato demonstrou, mais uma vez, a tamanha irresponsabilidade do ser humano. Pessoas ali, não estavam preocupadas com a taxa de risco da covid-19 ou se iria ou não levar o vírus para o pai ou para mãe. É crítica a situação, que estamos vivendo no estado”, alertou, complementando que mesmo assim, diariamente são atendidos chamados para dispersar aglomeração.
Infelizmente, constatou-se a previsão que fizemos de que a flexibilização dos itens constantes no decreto municipal do dia 14 era temerária, porque as aglomerações que já vinham aumentando mesmo sob proibição, iriam ser robustecidas, o que infelizmente, acabou acontecendo.

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