Atestados médicos falsos

Recebemos informações de que há pessoas do “bem” e que desfrutam de cômoda e excelente situação financeira em Rondonópolis, que vêm obtendo atestado médico ou documento falsos  para “comprovar”  que são portadoras de doenças pré-existentes ou comorbidades constantes da lista do Plano Nacional de Imunização (PNI) e assim, de forma criminosa e fraudulenta, garantir o acesso prioritário à vacina contra o coronavírus.
As informações que obtivemos são de amigos que foram convidados a participar do “acesso”, cuja prática envolveria determinados médicos da rede privada de Saúde, que para emitir um documento falso desse estariam cobrando o preço de uma consulta, o que giraria em torno de 400 a 500 reais, com data retroativa, inclusive, para “legitimar” mais ainda o documento falso, e “atestando” que o portador é hipertenso – comorbidade mais usada na fraude.
Seria interessante a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) investigar o assunto e tomar medidas urgentes para a detecção de documentos falsos pelos profissionais que fazem as verificação do documentos antes da aplicação das doses, bem como denunciar os envolvidos à polícia  e também ao Conselho Regional de Medicina (CRM),  sob pena de ser acusada de conivência nesse flagrante delito.
Para ter acesso à vacina, os oportunistas procuram os postos de vacinação instalados no Estádio Luthero Lopes e na Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), onde a aplicação é feita em sistema drive thru, não necessitando sair do veículo para receber a dose.
Tá dado, o recado!