Taxa de contágio volta a subir e acende o alerta

Em vídeo gravado na tarde de hoje (23) – veja no fim da matéria – o sub-secretário de Saúde de Rondonópolis, Hélio Garcia Neto, reforçando o divulgado pelo secretário Vinícius Amoroso ontem à tardezinha,  alerta para o aumento dos casos de contaminação pelo coronavírus na cidade, que infelizmente, o blog havia previsto que poderia vir a acontecer quando da flexibilização de algumas medidas de segurança, avalizada pelo Comitê de Gestão de Crise, há exatos 30 dias atrás.
Naquela ocasião, dentre outros, bares, lanchonetes e similares foram autorizados a funcionar, das 05h até as 22 horas de segunda a sábado e aos domingos até as 15 horas e o toque de recolher, que era das 21h, foi ampliado para vigorar das 23hs às 05 hs, com a venda e consumo de bebidas nos locais continuando liberada, desde que respeitadas as normas sanitárias e que a ocupação não ultrapassasse 30% da capacidade máxima de lotação, o que estamos vendo não serem respeitadas.
Justiça seja feita, devem ser isentos de responsabilização, os restaurantes que vêm obedecendo os horários e as regras sanitárias, à risca.
O sub-secretário é enfático em sua fala, sobre as aglomerações que vêm sendo registradas, sobretudo nos finais de semana, por jovens em sua maioria, que parecem não se intimidar com o perigo que ronda a todos nós, o que além de estar contribuindo para o aumento dos casos de coronavírus, tem sido responsável pelo colapso na disponibilidade de leitos de UTI Covid-19, nas unidades hospitalares da cidade.
Urge, diante desta triste constatação, agravada pela falta de vacinas em número suficiente, que o Comitê Gestor de Crise se reúna para deliberar sobre a continuidade ou não da flexibilização dessas medidas, que não deixa dúvidas quanto sua contribuição para o aumento na disseminação do coronavírus, principalmente, porque conforme autoridades sanitárias do país estamos às portas de uma terceira onda, mais letal que as anteriores, inclusive já com o registro da variante indiana – de dupla mutação – no Ceará e no Maranhão, durante a semana que passou.