Sobrinha tentou suicídio após seis anos de estupros pelo tio

Estuprador é tio e padrinho da vítima (Reprodução)

Estuprador é tio e padrinho da vítima
(Reprodução)

Um homem de 48 anos foi denunciado por abusar da sobrinha e afilhada desde que a menina tinha 8 anos. Os estupros ocorreram de 2011 a 2017 em Sidrolândia, cidade do interior de Mato Grosso do Sul, e foram descobertos somente em 2019, quando a vítima, já adolescente e com 16 anos, tentou se matar e contou para a mãe o que aconteceu.
No início deste mês, o juiz da comarca daquele município, indeferiu os argumentos da defesa, que rebateu o mérito da ação, sem apresentar provas que implicassem na rejeição da acusação ou na absolvição sumária, e marcou audiência para dia 10 de novembro, determinando a presença da vítima acompanhada de responsável.
O reú, tio da adolescente, não poderá estar presente, por ser ambiente pequeno e para evitar que eles se encontrem.
Foi deferido direito ao acusado, de assistir por videoconferência.
Caso
Conforme a denúncia, a vítima começou a ser abusada a partir de 2011, quando tinha 8 anos, até 2017. No dia 9 de agosto de 2019, a mãe denunciou o tio e padrinho da menina à Polícia Civil, relatando que no dia anterior, a vítima havia tentado suicídio, atirando-se na frente de uma motocicleta.
Constam nos autos que quando ainda criança, a hoje adolescente ia para a casa da avó, onde dormia todas as sextas-feiras. Quando a mulher se ausentava, é que os abusos eram cometidos. O homem, então com 38 anos, passava a mão no corpo da vítima e, outras vezes, a imobilizava, cometendo os estupros.
Para que não contasse nada a ninguém, o estuprador a ameaçava de morte e para disfarçar, sempre dava presentes para a sobrinha e também sua afilhada.
No relato à mãe, a adolescente disse que sentia muita raiva do que acontecia e, por isso, passou a se cortar com estilete até ao dia que tentou se matar. No processo, a mãe lembra que a filha era uma menina tranquila até chegar aos 8 anos, quando começou a alterar seu comportamento, passando a evitar o convívio social ou familiar, ter queda no rendimento escolar e evitar brincadeiras com os amigos.
O réu, hoje com 48 anos, responde ao processo em liberdade.
Da Redação com Campo Grande News

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