Temer extingue mais um programa social: o Farmácia Popular

Mais unidades foram descredenciadas pelo MS

Depois de extinguir em abril, o Programa Ciências sem Fronteiras – criado em 2011, pelo governo Dilma Roussef, que financiava bolsas de estudos a alunos brasileiros, em universidades dos Estados Unidos e da Europa e que mantinha 30 mil estudantes, 26,4% de alunos negros e 25% de jovens de famílias com renda até três salários mínimos e mais da metade, de alunos oriundos de famílias com renda de até seis salários mínimos -, o governo de Michel Temer (PMDB) dá mais um passo, na retirada de direitos essenciais conquistados pelos brasileiros.
Fim dos repasses
De acordo com o site Brasil 247 que teve acesso ao ofício do Departamento e Assistência Farmacêutica (DAF) do Ministério da Saúde (MS), não haverá mais repasses de recursos para o Programa Farmácia Popular- REDE PÓPRIA (PFP-RP) , criado em 2004, no primeiro governo do ex-presidente Lula (PT).
Como  o Ciências sem Fronteiras, a medida de extinção do Farmácia Popular é um enorme  retrocesso na saúde pública e irá atingir principalmente a população de baixa renda, que até então recebia gratuitamente 112 tipos de remédios, como para controle de hipertensão, diabetes, asma, doenças nefróticas, distúrbios de natureza psiquiátrica, e outras patologias.
Passando a bola
O governo de Michel Temer diz no documento,  que os medicamentos que deixarão de ser disponibilizados gratuitamente em milhares de farmácias pelo país, serão distribuídos nos postos de saúde municipais, passando a bola para os municípios brasileiros. No entanto, em carta aberta, o Movimento Contra o Fechamento da Farmácia Popular alerta que a falta de medicamentos nas unidades básicas de saúde é frequente e generalizada por todo o país.
Da Redação com Brasil 247

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