Temer recua e cogita reduzir idade para aposentadoria de mulheres

Já diz o ditado, que: "O pior cego, é o que não enxergar" (Foto Catraca Livre)

Já diz o ditado, que: “O pior cego, é o que não enxergar”
(Foto Catraca Livre)

Defendendo pontos críticos da sua reforma da Previdência, Michel Temer afirmou ontem à Folha de São Paulo, que o governo cedeu ao Congresso, quando concordou em alterar cinco pontos da reforma da Previdência na quinta-feira (6).De acordo com o ele, o “ponto fundamental” do projeto é estabelecer uma idade mínima de aposentadoria e a possibilidade de ser criada uma diferenciação para as mulheres.
“Viajando”
“Viajando na maionese”, Temer acrescentou que “convenhamos: se nós tivermos a idade de homem de 65 anos, e a de mulher 64 ou 63, não significa que não tenha sido feita uma grande conquista”, afirmou ele, ontem, ressaltando que, “ainda não está em pauta essa última matéria. Vamos verificar mais para a frente se é necessário ou não”.
A estratégia do governo é segurar essa decisão, como uma carta na manga para as negociações da reforma quando ela estiver para ser votada no plenário da Câmara dos Deputados, explica a matéria da Reuters.
Votos favoráveis
Em relação aos votos favoráveis ao projeto, Temer não quis arriscar uma previsão. “Não consultei ainda os numerólogos. O que precisamos saber, é no dia da votação. Agora, qualquer avaliação é precipitada”, sabendo que há a possibilidade, enorme, de rejeição da matéria em razão de que os deputados estão antevendo o resultado das eleições do ano que vem, que poderão ser adversos a eles, caso não votem como deseja o povo.
“Acertos”
Ao fazer uma análise dos seus 11 meses de mandato, Michel Temer ressaltou que não cometeu “nenhum erro” desde que assumiu o Planalto. “Cometi acertos. E acertos derivados de muita coragem. Não creio que tenha praticado nenhum erro”, afirmou”, fazendo “vistas grossas” para os números desfavoráveis ao seu governo golpista, apontados na pesquisa da CNI/Ibope (leia a matéria, aqui), divulgada no dia 31 de março passado, que mostrou uma rejeição popular e empresarial de 72%.
Com Notícias ao Minuto

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