TRF4 nega mais embargos da defesa de Lula

TRF4 negou mais um embargo (Voz da Vizinhança)

TRF4 negou mais embargos 
(Voz da Vizinhança)

A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre (RS), negou esta semana, embargos da defesa de Lula no habeas corpus que pedia a inclusão da oitiva com o advogado Rodrigo Tacla Duran, no processo sobre a propriedade de imóveis em São Bernardo do Campo (SP). Tal processo é diferente daquele que resultou na condenação e prisão do ex-presidente, que envolve um apartamento tríplex no Guarujá (SP).
A defesa apontava contradições na análise do habeas corpus, que não negado antes do julgamento do mérito. Os advogados também questionavam o fato não terem sido consideradas informações prestadas pela JBS, na comissão parlamentar de inquérito (CPI) criada para apurar denúncias de favorecimento à empresa e a políticos. O desembargador João Pedro Gebran Neto disse que não cabia ao tribunal entrar no exame de provas nesta etapa do processo.
Quem é Tacla Duran
O advogado Rodrigo Tacla Duran atuou como advogado da Odebrecht – de 2011 a 2016 – e está foragido na Espanha.
No início deste ano, foi ouvido por videoconferência na CPI da JBS, no Congresso Nacional, quando afirmou que a construtora fraudou provas entregues na delação.
Indiciado na Lava Jato, Tacla Duran chegou a negociar um acordo de colaboração premiada na Lava Jato, mas as conversas não prosseguiram. Duran chegou a afirmar que Carlos Zucolotto – um advogado, amigo e padrinho de casamento do juiz federal Sérgio Moro – o procurou em 2016 para oferecer, em troca de R$ 5 milhões pagos “por fora”, um acordo de delação premiada vantajoso.
Em nota, Sergio Moro desmentiu a afirmação de Duran, citando que “O relato de que o advogado em questão teria tratado com o acusado foragido Rodrigo Tacla Duran sobre acordo de colaboração premiada, é absolutamente falso”.
No processo contra Duran, o Ministério Público Federal (MPF) aponta pagamentos da UTC a empresas ligadas a ele, no valor de R$ 54 milhões. “Também segundo a denúncia, através de conta em nome off-shore controlada pelo Grupo Odebrecht, em nome da Constructora Internacional Del Sur, teriam sido depositados cerca de USD 12,7 milhões em conta em nome da off-shore Vivosant Corporation SA, mantida no Banco Pictet & Cilt, agência de Singapura, que era controlada por Rodrigo Tacla Duran”, segundo Sergio Moro.
Da Redação com Agência Brasil e Gazeta do Povo

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