Vândalos destroem cavaletes de água em Rondonópolis e causam prejuízo à população

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VAndalismo gera prejuízos e desperdício de água (Ascom/Sanear)

VAndalismo gera prejuízos e desperdício de água
(Ascom/Sanear)

O presidente do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), Paulo José Correia, chamou a imprensa nesta sexta-feira (16), para fazer um alerta sobre o aumento significativo de casos de vandalismo contra cavaletes de água na cidade. Foram quase 100 casos registrados neste ano, sendo que mais de 30 cavaletes foram destruídos só no final de semana do Carnaval. No ano passado a média desse tipo de ocorrência variou de um a dois casos por semana.
Os atos de vandalismo causam diversos transtornos e prejuízos. Cada cavalete danificado custa R$ 140 para ser consertado, incluindo mão de obra e substituição de peças. Além disso, há o desperdício de água até que o reparo seja feito, o que impacta diretamente a população e eleva o prejuízo para cerca de R$ 250 por ocorrência.
“Neste ano já tivemos um prejuízo de quase R$ 25 mil reais com a ação desses vândalos, isso sem falar na ocupação das equipes que poderiam estar realizando outras atividades essenciais para a população. É preciso deixar claro que esse prejuízo não é do Paulo José ou do Sanear, ele recai sobre toda a população”, disse o presidente.
Conforme o levantamento apresentado à imprensa, há registros de vandalismo em vários pontos da cidade, com destaque para a região que engloba os bairros Serra Dourada, Conjunto São José, Vila Iraci e Dinalva Muniz.
Houve casos em que um mesmo cavalete foi quebrado várias vezes e a ação dos vândalos chegou a ser registrada em câmeras de vigilância. Eles estavam de bicicleta, aparentavam ser jovens e fugiram em seguida.
O assessor jurídico do Sanear, Alexandre Júlio Júnior, explicou que a prática configura depredação do patrimônio público, crime previsto no Código Penal com penas de multa e detenção de três meses a um ano. Caso o infrator seja menor de idade, as multas deverão ser pagas pelos pais ou responsáveis.

Paulo José ressaltou que a população deve registrar e denunciar vandalismo
(Ascom/Sanear)

“Vamos aumentar a vigilância e pedimos que as vítimas nos ajudem, registrando e denunciando os casos. O Sanear é reconhecido nacionalmente por prestar um dos melhores serviços de saneamento do país e precisamos da união de todos para evitar que esse trabalho seja prejudicado”, ressaltou Paulo José.
As atitudes suspeitas ou informações que possam ajudar na identificação dos vândalos podem ser comunicadas diretamente à Polícia Militar pelo telefone 190. O cidadão também pode fazer a denúncia nas unidades comerciais do Sanear ou através do WhatsApp (999849090) e da ouvidoria (99292 4652).
Ascom/Sanear

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